“Não invisto um real em bitcoin, gosto de coisa real”, diz Pablo Marçal

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Pablo Marçal, coach de empreendedorismo, liberdade financeira e inteligência emocional com mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, falou sobre Bitcoin em uma de suas palestras. O empresário sugeriu que o Bitcoin não é real e cheira a falcatrua.

Marçal ganhou manchetes em 2022 após se candidatar à Presidente, mas sua candidatura foi barrada pelo TSE. Ele então entrou na disputa para Deputado Federal em São Paulo e obteve mais de  243 mil votos, sendo um dos candidatos mais votados no estado. No entanto, o TSE anulou sua segunda candidatura e ele não foi eleito.

Falando sobre investimentos em sua palestra “Como gerar riqueza do zero”, Marçal apontou a disparidade significativa na proporção de investidores entre diferentes países.

Ao citar que no Brasil apenas 1% da população é investidora, o coach mencionou a crescente popularidade das criptomoedas, como o Bitcoin, mas expressou um certo ceticismo em relação ao tema.

“Bitcoin não é real”

Pablo Marçal começou falando que as crianças não aprendem sobre investimentos nas escolas, e ao citar sobre os números do Brasil, reconheceu que grande parte dos investidores do país estão no mercado graças ao Bitcoin.

“Vou te dar os números, na Europa, mais de 70% são investidores. Mais de 55% dos americanos são investidores. No Brasil, um por cento são investidores e por causa dessa onda de Bitcoin não sei das quantas. Eu não ponho um real nisso.” disse.

Marçal continuou e sugeriu que o Bitcoin não é algo real, além sugerir que a moeda digital é rodeada de “falcatrua”.

“Você tá falando mal [do bitcoin]? Não. Eu gosto de coisa real, por enquanto. Eu tenho diversos negócios, eu só não gosto do cheiro de gente que gosta de fazer falcatrua, esse ‘trem’ eu não mexo e vai ter um monte de gente pra me xingar, não tem problema nenhum.”

Quem é Pablo Marçal?

Pablo Marçal. (Imagem: Instagram)
Pablo Marçal. (Imagem: Instagram)

O coach de 36 anos ficou conhecido por liderar uma expedição que quase terminou em tragédia no Pico dos Marins (SP), no ano passado — o que lhe rendeu o apelido de “coach da montanha”.

Além de coach, Marçal é influenciador digital e possui mais de 4 milhões de seguidores no Instagram. Ele vende cursos com a promessa de crescimento de “10 anos em 1”.

O empresário ganhou popularidade nos últimos anos por ensinar liberdade financeira, inteligência emocional e empreendedorismo, sendo apontado como um dos maiores nomes do mercado digital do Brasil.

Além disso, ele é autor de livros e realizou diversos eventos e treinamentos relacionados a desenvolvimento pessoal e mentalidade empreendedora.

“Bitcoin não existe”

A lista de críticos do Bitcoin no Brasil vem aumentando, com Pablo Marçal sendo apenas mais um a falar que a moeda digital não é real.

Em agosto deste ano, conforme noticiado em primeira mão pelo Livecoins, Luiz Barsi também criticou a moeda digital. O megainvestidor da bolsa brasileira de ações, conhecido como “Warren Buffett brasileiro“, atacou a moeda digital em uma entrevista para o canal Ações Garantem Futuro.

De acordo com o Barsi, é pior comprar um bitcoin do que emprestar dinheiro para um cunhado.

“Bitcoin não existe, alguém já viu um bitcoin?”, disse ele. “Eu não compraria bitcoin por 30 mil, bitcoin não existe.”

No mesmo vídeo, Barsi afirmou que ‘criptomoeda’ é apenas um novo termo para alguém tomar seu dinheiro.



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Líder de corretora de Bitcoin que travou saques é pego destruindo provas em banheira cheia d’água

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Em uma cena que causaria inveja em roteiristas de filmes sobre crimes, a polícia de Hong Kong realizou uma operação contra os líderes da corretora de criptomoedas JPEX, fazendo quatro prisões significativas na sexta-feira (29).

O caso ganhou as manchetes porque um dos alvos da polícia foi encontrado ao lado de uma banheira cheia de documentos picados. Embora a cena possa parecer o triste resultado de um acidente, as autoridades pensam diferente.

O que era antes uma banheira inofensiva, lar de patinhos de borracha e ocasionais banhos de espuma, transformou-se em um poço de evidências que passaram por uma rigorosa “limpeza”. A polícia afirmou que o homem estava tentando destruir provas.

Corretora de congela saques

A ação contra a JPEX ocorre poucos dias após a plataforma congelar saques para os clientes. Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong (SFC) emitiu alertas contra a empresa.

Conforme noticiado pelo Livecoins, o escândalo da JPEX começou em 13 de setembro, quando a agência reguladora acusou a plataforma de operar no país sem licença e afirmou que ela tinha várias “características suspeitas”.

Na época, um influenciador famoso no país foi preso por promover a plataforma em suas redes sociais. Ele foi abordado enquanto estava em seu escritório e teve evidências apreendidas, incluindo um laptop, celular e dinheiro.

Joseph Lam Chok Preso. Imagem: thestandard.com.hk
Joseph Lam Chok Preso. Imagem: thestandard.com.hk

Enquanto isso, mais de 1000 reclamações de clientes foram registradas contra a empresa, com alegações de investidores perdendo R$ 171 milhões.

De acordo com a mídia local, cerca de R$ 580 mil reais em dinheiro vivo foram encontrados em um apartamento de um dos líderes da empresa, junto com documentos em vários estados de decomposição e, mais curiosamente, cartões de crédito falsos estampados com a logomarca “JPEX”.

Muitas das vítimas da corretora eram investidores novatos, atraídos por influenciadores e aulas de “investimento” que, em retrospecto, pareciam mais golpistas de criptomoedas.

Vale notar que, antes de congelar saques, a empresa anunciava suas criptomoedas em táxis da cidade prometendo que seus preços aumentariam 50 vezes, além de oferecer uma conta ‘poupança’ com um gigantesco retorno anual de З0%.

JPEX Taxi
JPEX Taxi

18 pessoas presas

A última ação das autoridades contra a JPEX elevou o total de detidos no caso para 18, todos residentes de Hong Kong. As autoridades também conseguiram apreender cerca de R$ 5.5 milhões em dinheiro e ouro, além de R$ 3 milhões em criptomoedas.

De acordo com a polícia, o prejuízo total estimado no escândalo ultrapassa a marca de R$ 950 milhões. As investigações continuam e as autoridades agora tentam encontrar a principal pessoa por trás da empresa.



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Arthur Lira prorroga CPI das criptomoedas e pirâmides financerias

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O presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Arthur Lira (PP-AL) prorrogou o prazo da CPI das Pirâmides Financeiras para 11 de outubro. A decisão de Lira atende pedido dos deputados da Comissão de Inquérito Parlamentar e a maioria dos deputados em plenário.

Com a nova data, a CPI que apura os principais crimes dos últimos anos terá mais duas semanas de duração.

“Prorrogue-se para funcionamento até a data de 11 de outubro de 2023, “ad referendum” do Plenário.”

Arthur Lira assina prorrogação da CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas
Arthur Lira assina prorrogação da CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas/Reprodução.

A publicação na última quinta-feira (28) dá um prazo extra para as conclusões dos trabalhos dos deputados federais, ainda que apertado.

CPI das Pirâmides Financeiras ganha novo prazo e intensifica investigação

A CPI das Pirâmides Financeiras iniciou seus trabalhos após Ato da Presidência assinado por Arthur Lira em 31 de maio de 2023. O prazo inicial dado para as apurações é o de 120 dias, como todas as comissões de inquérito parlamentar.

Desde o início, os deputados se concentraram na investigação de crimes associados ao mercado de criptomoedas, como da GAS Consultoria, Rental Coins, Atlas Quantum, entre outros mais que chocaram o Brasil nos últimos anos.

Com golpes movimentando cifras bilionárias ao roubar famílias brasileiras, os deputados conversaram com testemunhas e apuraram situações. Além disso, puderam compreender o mecanismo que impulsiona as pirâmides, como acordos com famosos para publicidades.

Os deputados apuram ainda os esquemas de captação de pessoas nos golpes financeiros, e como os sócios se comportam. O STF teve uma participação direta em vários casos, com testemunhas convocadas pedindo habeas corpus para evitar se comprometer.

Na reta final, a CPI mirou as atividades de corretoras de criptomoedas e deverá receber a quebra de sigilo de vários suspeitos. Com a prorrogação até o dia 11 de outubro próximo, os deputados contam com um prazo apertado para resolver as últimas pendências e intimar novos suspeitos.

O que acontece ao final da CPI?

Ao final dos trabalhos, a CPI produz um relatório final que resume as descobertas, conclusões e recomendações da investigação. Esse relatório é apresentado aos membros da comissão para votação e aprovação.

O relatório final pode incluir recomendações para ações futuras, como processos criminais, alterações na legislação, mudanças em políticas públicas, entre outras medidas. Novos projetos de lei, por exemplo, podem surgir caso os parlamentares julguem ser o melhor caminho.

Se a CPI encontrar evidências de conduta criminosa, o relatório pode ser encaminhado ao Ministério Público para que este possa investigar e, se for o caso, processar os responsáveis. Contudo, tudo dependerá da aprovação do relatório final em Plenário, para que quaisquer medidas possam ser recomendadas.

Deputados reclamam de ameaças de testemunhas para Polícia Federal

Antes do fim da CPI, um caso que chama atenção nas investigações é o fato de os deputados federais se sentirem intimidados por testemunhas que andaram depondo em Brasília.

Em um ofício enviado a Polícia Federal que o Livecoins obteve acesso, o presidente da CPI, Aureo Ribeiro (SD-RJ) pediu uma investigação urgente. De acordo com ele, um jornalista lhe disse que tinha uma foto dele com o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, e com um agente privado do mercado, indicando uma possível situação de conflito de interesses e informações privilegiadas.

Para a PF, Aureo declarou que não existiu tal reunião e, portanto, não existe uma foto do evento. O deputado acredita haver uma ameaça pairando sobre o trabalho da CPI, que tem trabalhado de forma imparcial nas apurações.

O ofício foi entregue ao Delegado Geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos, para que ele investigue o jornalista e a existência de tal foto, possivelmente falsa.



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Cypherpunk prevê inflação do bitcoin para 2024 e desafia bancos centrais

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Jameson Lopp cypherpunk apontando para placa com escrita do bitcoin
Jameson Lopp apontando para placa com escrita do bitcoin. Foto: Twitter.

Um cypherpunk entusiasta do bitcoin prevê que a inflação do bitcoin em 2024 deixará mais um desafio para os bancos centrais globais. Isso porque, com o halving do bitcoin, a moeda digital reduzirá sua oferta pública de novas moedas, o que na visão do entusiasta ajuda na previsibilidade.

Nos últimos anos, os bancos centrais de vários países enfrentam problemas no enfrentamento da inflação. O Brasil, por exemplo, tem a meta de inflação em 3,25% para 2023.

Ou seja, mesmo com instrumentos de controle de inflação em políticas monetárias, não há um controle real de previsibilidade em moedas fiduciárias emitidas pelos bancos centrais.

Cypherpunk desafia bancos centrais ao prever inflação do bitcoin para 2024

Boa sorte em obter este nível de previsibilidade em moedas de bancos centrais“, disse Jameson Lopp em seu perfil no X, antigo Twitter.

Acompanhando a história do bitcoin há alguns anos, o criador da ‘Casa Bitcoin’ acredita que a taxa de oferta monetária da moeda digital está em 1,69%, em 2023.

Mas em 2024, a oferta monetária cairá para 0,83% ao ano, o que indica uma previsibilidade na emissão de novas moedas na rede principal.

“A oferta monetária do Bitcoin está atualmente inflando a uma taxa anualizada de 1,69%. Daqui a 1 ano, a oferta monetária do Bitcoin estará inflando a uma taxa anualizada de 0,83%. Boa sorte em obter esse nível de previsibilidade de um banco central.”

A previsibilidade da oferta monetária, vale lembrar, é vital para o controle da inflação. Quando agentes econômicos, como empresas e consumidores, podem antecipar com confiança a quantidade de moeda em circulação, eles são mais propensos a tomar decisões financeiras informadas.

Isso reduz a incerteza e a necessidade de ajustar preços constantemente em resposta a flutuações abruptas na oferta de dinheiro. Uma oferta monetária previsível ajuda a manter a estabilidade de preços, o que, por sua vez, contribui para um ambiente econômico saudável.

Em resumo, a previsibilidade da oferta monetária é essencial para promover a estabilidade econômica, controlar a inflação, manter a confiança no sistema financeiro e permitir um planejamento de investimentos eficaz.

Cypherpunk preocupado com sua privacidade

Em julho de 2023, Jameson Lopp confirmou que é muito preocupado com sua privacidade, principalmente após sofrer um ataque de um grupo anônimo em 2017, que fez uma falsa denúncia na polícia e levou 12 tiras armados da SWAT para porta da sua casa.

O episódio lhe marcou ainda mais e hoje ele é um dos maiores defensores do bitcoin como instrumento de privacidade e defesa financeira.

O movimento cypherpunk, do qual Lopp se apresenta como um, defende a liberdade através da proteção da criptografia. Outro defensor da teoria era o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto.

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Como começar a investir em criptomoedas, de acordo com Harion Camargo

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Criptomoedas em destaque
Criptomoedas em destaque.

As criptomoedas têm ganhado cada vez mais popularidade nos últimos anos como uma classe de ativos alternativa. Muitas pessoas têm se beneficiado com o seu crescimento impressionante, enquanto outras têm perdido dinheiro devido à sua volatilidade.

Se você está interessado em entrar no mundo das criptomoedas, é importante fazê-lo de forma consciente e informada. Neste artigo, vamos abordar os passos fundamentais para começar a investir em criptomoedas.

1 – Eduque-se

Antes de investir em qualquer criptomoeda, é crucial entender o que são e como funcionam. Comece por pesquisar e aprender sobre a tecnologia blockchain, que é a base das criptomoedas. Existem diversos recursos online, livros e cursos que podem ajudar a construir uma base sólida de conhecimento.

2 – Escolha uma Plataforma Confiável

Uma bolsa de criptomoedas é uma plataforma onde você compra, vende e armazena suas criptomoedas. Certifique-se de escolher uma bolsa confiável, com uma boa reputação em termos de segurança e atendimento ao cliente. Algumas das bolsas populares incluem Coinbase, Binance, Kraken e Bitstamp.

3 – Escolha as Criptomoedas em que Deseja Investir

Há milhares de criptomoedas disponíveis, mas você deve começar com as mais conhecidas e estabelecidas, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Litecoin (LTC). À medida que você ganha experiência, pode considerar investir em altcoins (outras criptomoedas além do Bitcoin).

4 – Configure uma Carteira de Criptomoedas

Embora você possa armazenar suas criptomoedas na bolsa, é altamente recomendável configurar uma carteira de criptomoedas segura para armazenar seus ativos. Existem carteiras de software (online ou offline) e carteiras de hardware que oferecem níveis variados de segurança.

5 – Comece com um Investimento Menor

A volatilidade das criptomoedas sugerem que os preços podem subir e cair rapidamente. Comece com um valor que você está disposto a manter em longo prazo.

6 – Leia sobre Análise Técnica e Fundamentalista

A análise técnica envolve a análise de gráficos de preços e indicadores para tomar decisões de compra e venda. A análise fundamentalista envolve a avaliação dos fundamentos de uma criptomoeda, como equipe de desenvolvimento, casos de uso e adoção.

7 – Diversifique seu Portfólio

Não coloque todos os seus recursos em uma única criptomoeda. Diversificar seu portfólio pode ajudar a reduzir o risco. Considere investir em diferentes criptomoedas para equilibrar sua exposição ao mercado.

8 – Mantenha-se Atualizado

O mercado de criptomoedas está em constante evolução. Fique atualizado com as notícias e eventos que podem afetar os preços das criptomoedas. Acompanhe fontes confiáveis de notícias e fóruns de discussão.

9 – Tenha Paciência e Disciplina

Os investimentos em criptomoedas podem ser emocionantes, mas também podem ser desafiadores. Mantenha a calma e evite tomar decisões impulsivas. Tenha um plano de investimento e siga-o com disciplina.

Lembre-se de que investir em criptomoedas é arriscado e pode não ser adequado para todos. É importante fazer sua própria pesquisa e considerar seus objetivos financeiros antes de tomar decisões de investimento. Começar com cuidado e aprender continuamente são as chaves para o sucesso no mundo das criptomoedas.

Sobre o autor

Harion Camargo, CFP®

Técnico em Gestão Logística. Bacharel em Comércio Internacional e pós graduado em Engenharia Financeira (FIA-SP). Possui curso intensivo em Business Supplementary pela Kaplan (Canadá) e estudou Economia Aplicada no MBA pela Fipe-SP. Mestrando em Administração com linha de pesquisa em finanças pelo Mackenzie.

Atuou em cinco diferentes áreas no Banco Bradesco, finalizando suas atividades na Mesa de Trading FX. Posteriormente, no Itaú Unibanco, assumiu uma carteira de clientes expatriados, na área de Investment Advisory, onde atuava diretamente no Asset Allocation dos clientes estrangeiros.

Foi responsável pela área comercial na gestora Valora Investimentos, e teve uma passagem como sócio de Institutional Sales na Quasar Asset Management em 2021. Foi Associado na área de DCM da Integral Investimentos e atualmente toca Originação e Distribuição no mercado de capitais do Banco Mercantil.

Possui as certificações: CFP, CFA Investment Foundations, Cambridge, CEA, CPA-20, CPA-10, PQO, FBB-100 e CA-300. Ministra diversas palestras em universidades sobre temas ligados a finanças pessoais e mercado financeiro.

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Google anuncia integração de 11 criptomoedas em seu serviço de análise, veja quais

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Em nota publicada nesta quinta-feira (21), o Google Cloud anunciou a adição de 11 criptomoedas no BigQuery, um serviço de análise de dados em nuvem. Indo além, a gigante também afirmou que está realizando melhorias em seu sistema.

As primeiras criptomoedas adotadas pelo serviço do Google foram o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), ainda em 2018. Segundo a gigante da tecnologia, a proposta era “democratizar os dados de blockchain”.

Já em 2019, o Google expandiu seus serviços, oferecendo acesso a dados de outras 6 criptomoedas: Bitcoin Cash (BCH), Dash (DASH), Dogecoin (DOGE), Ethereum Classic (ETC), Litecoin (LTC) e Zcash (ZEC).

As 11 novas criptomoedas adotadas pelo Google

Das 11 novas blockchains adicionadas no BigQuery, duas delas são redes de teste (testnet), usadas geralmente por desenvolvedores. As outras nove estão relacionadas às redes principais dessas criptomoedas. A lista é a seguinte:

  • Avalanche (AVAX)
  • Arbitrum (ARB)
  • Cronos (CRO)
  • Ethereum (testnet Görli)
  • Fantom Opera (FTM)
  • Near (NEAR)
  • Optimism (OP)
  • Polkadot (DOT)
  • Polygon (MATIC)
  • Polygon (testnet Mumbai)
  • Tron (TRX)

“Estamos fazendo isso porque as fundações de blockchain, empresas de análise de Web3, parceiros, desenvolvedores e clientes nos dizem que desejam uma visão mais abrangente de todo o cenário cripto e consultar mais chains.”

“Eles querem responder a perguntas complexas e verificar afirmações subjetivas”, continua o Google, citando dados sobre cunhagem de NFTs, taxas de transação e número de carteiras nas principais criptomoedas. “Ter uma lista mais robusta de chain acessíveis através do BigQuery e novas maneiras de acessar dados ajudará a comunidade da Web3 a responder melhor a essas e outras perguntas, sem a sobrecarga de operação de nós ou manutenção de um indexador.”

Dado isso, além das criptomoedas principais, os usuários do Google também poderão ter acesso a informações sobre NFTs, tokens (incluindo stablecoins) em diversas blockchains. Outra adição foram os Ordinals do Bitcoin.

O que é possível fazer com o BigQuery do Google?

O BigQuery funciona basicamente como um explorador de blocos fornecido por outros sites, permitindo consulta de saldos e dados de transações de carteiras. No entanto, o serviço do Google também permite uma análise mais avançada dos dados.

Como exemplo, o Google Cloud aponta que os usuários podem obter informações sobre quantas transações de ETH estão sendo executadas diariamente nos últimos 7 dias. Após a definição das métricas, o serviço rapidamente fornece o resultado, que também pode ser comparado com outros dados.

Exemplo do BigQuery do Google analisando transações no Ethereum. Fonte: Reprodução.
Exemplo do BigQuery do Google analisando transações no Ethereum. Fonte: Reprodução.

“Nos resultados acima você pode ver como o uso do conjunto de dados do Google é mais rápido e consome menos slot time, ao mesmo tempo que permanece competitivo em termos de bytes processados.”

Dentre outros exemplos, o Google aponta que o serviço também consegue gerar gráficos sobre histórico de taxas da rede e ligações entre endereços, dentre outros tantos casos de uso.

Taxas do Bitcoin vistas pelo BigQuery do Google. Fonte: Reprodução.
Taxas do Bitcoin vistas pelo BigQuery do Google. Fonte: Reprodução.
Endereços de Ethereum interligados, visualizados pelo BigQuery do Google. Fonte: Reprodução.
Endereços de Ethereum interligados, visualizados pelo BigQuery do Google. Fonte: Reprodução.

Por fim, o Google tem se mostrado um grande apoiador das criptomoedas. Dados de 2022 apontam que a Alphabet (dona do Google) investiu R$ 7,7 bilhões em empresas de criptomoedas.



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Fed decide não subir taxa de juros, Bitcoin permanece acima dos US$ 27.000

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O Banco Central dos EUA, também conhecido por Federal Reserve ou apenas Fed, optou por manter a taxa de juros entre 5,25 a 5,5%. A reunião acontece após um hiato de dois meses e um aumento de 0,25% em julho, que também teve pouco impacto no Bitcoin.

Já nesta quarta-feira (20), o Bitcoin chegou a apresentar uma rápida queda de 0,59%, mas recuperou-se nos minutos seguintes. No momento desta redação, a maior criptomoeda do mercado está sendo negociada por US$ 27.200, sem alteração em relação ao dia anterior.

Por hora, investidores esperam que o Fed volte a baixar a taxa de juros, mas isso não deve acontecer em 2023. De qualquer forma, as previsões já estão mais otimistas do que antes.

Fed repete discurso, apontando que seu alvo é reduzir inflação para 2% ao ano

Segundo os dados mais recentes do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla inglesa), a inflação dos EUA teve um salto de 0,6% no mês de agosto, deixando a inflação anual em 3,7% para todos os produtos analisados pelo governo americano.

Alimentos ainda seguem em níveis preocupantes, com uma inflação de 4,3% ao ano, o mesmo com serviços de transportes, que estão em 10,3%. O preço da energia, pelo contrário, registrou um crescimento negativo e ajudou nos dados.

Mesmo com a inflação em 3,7%, longe da meta de 2%, o Fed optou por não subir a taxa de juros novamente, mas apenas mantê-la nos níveis atuais. Outro ponto analisado pelo BC americano foi a taxa de emprego no país.

“O Comitê visa atingir o nível máximo de emprego e de inflação à taxa de 2% a longo prazo”, apontou o Fed. “Em apoio a estes objetivos, o Comitê decidiu manter o intervalo-alvo para a taxa dos fundos federais entre 5,25 e 5,5%.”

Segundo previsões do FedWatch Tool do CME Group, há 66% de chance de que o Fed mantenha a taxa de juros nos níveis atuais em suas próxima reunião, marcada para a primeira quarta-feira de novembro. Outros 33% apontam para um novo aumento e apenas 0,7% para um corte, o primeiro desde o início da escalada das taxas.

Previsões do FedWatch Tool para reunião do Fed de novembro. Fonte: CME.
Previsões do FedWatch Tool para reunião do Fed de novembro. Fonte: CME.

Bitcoin continua acima dos US$ 27.000

Logo após o anúncio do Fed, o Bitcoin chegou a ensaiar uma ligeira baixa, mas voltou a subir nos minutos seguintes. No momento desta redação, enquanto Jerome Powell comenta sobre as análises do Fed, o BTC chegou até os US$ 27.300, mostrando que os touros estão animados.

Gráfico do BTC/USD em dia de reunião do Fed. Fonte: TradingView.
Gráfico do BTC/USD em dia de reunião do Fed. Fonte: TradingView.

Por fim, alguns investidores alegam que o Bitcoin terá um destino favorável independente das decisões do Fed. Afinal, por um lado a dívida do governo americano segue crescendo, por outro, teremos uma impulsão da economia.

Segundo Arthur Hayes, fundador da BitMex e famoso por suas análises, o Bitcoin só não está valendo US$ 70.000 porque as pessoas estão olhando para os dados errados.



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Elon Musk falso promete distribuir Bitcoin de graça no TikTok

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Enquanto o Twitter já está inundado de golpes de criptomoedas, o TikTok é outra rede social que está se tornando abrigo de golpistas. A nova tendência são vídeos ‘deep fake’, imitando o bilionário Elon Musk prometendo doações de Bitcoin.

Embora essa técnica não seja tão nova, já tendo passado por uma forte onda em maio de 2022, os golpistas estão aperfeiçoando suas armadilhas.

Golpes usando a imagem de Elon Musk invadem o TikTok. Fonte: BleepingComputer.
Golpes usando a imagem de Elon Musk invadem o TikTok. Fonte: BleepingComputer.

Na nova versão do golpe, as vítimas mais ingênuas são enviadas a um site externo com a promessa de receber uma fração de bitcoin.

As criptomoedas até mesmo aparecem creditadas nas falsas plataformas após a inserção de um código promocional, mas o usuário precisa realizar um depósito menor para resgatá-las. Em outras palavras, os golpistas ficam com o dinheiro do depósito e nunca liberam a quantia prometida.

Deep fakes de Elon Musk invadem o TikTok, promovendo golpes de criptomoedas

Em análise fria, é difícil acreditar que alguém cairia em um deep fake, principalmente por conta da baixa qualidade dos vídeos. No entanto, dados de 2021 revelam que os golpistas lucraram mais de R$ 10 milhões com golpes ainda mais simples ligados a figura de Elon Musk.

Se a tática já estava funcionando, os golpistas não iriam parar de aplicá-la, mas sim aperfeiçoá-la.

O BleepingComputer, famoso site de tecnologia, teve a coragem de acessar os sites anunciados pelos criminosos para entender todo o processo. Segundo as informações, todos se parecem com corretoras de criptomoedas.

Site que parece uma corretora de criptomoedas, usado por golpistas em golpe de deep fake de Elon Musk. Fonte: BleepingComputer.
Site que parece uma corretora de criptomoedas, usado por golpistas em golpe de deep fake de Elon Musk. Fonte: BleepingComputer.

Ao se registrar no site, as vítimas podem inserir o código promocional que encontraram nos vídeos do TikTok. No exemplo em questão, o site aponta que o código foi resgatado com sucesso, dando direito a 0,34 BTC (R$ 45.000).

“O código promocional para 0,34 BTC foi ativado com sucesso”, aponta a página do golpe.

Processo do golpe envolvendo a figura de Elon Musk. Fonte: BleepingComputer.
Processo do golpe envolvendo a figura de Elon Musk. Fonte: BleepingComputer.

No entanto, ao tentar resgatar esse montante equivalente a 34 salários mínimos no Brasil, as vítimas encontram uma barreira. Os golpistas pedem que os usuários enviem uma pequena fração de bitcoin para desbloqueá-lo.

“Para sacar fundos para um endereço, você precisa ativar sua conta. Para ativar a conta, faça um depósito mínimo de 0,005 BTC (R$ 665)”, aponta o site dos golpistas. “O depósito também poderá ser retirado após a ativação da conta.”

Golpistas pedem que vítimas enviem uma pequena fração de Bitcoin para liberar o grande prêmio. Fonte: BleepingComputer.
Golpistas pedem que vítimas enviem uma pequena fração de Bitcoin para liberar o grande prêmio. Fonte: BleepingComputer.

Após realizar o depósito, os golpistas obviamente ficarão com essa quantia, não cumprindo o que está escrito na tela anterior.

Indo além, o Bleeping Computer destaca que o site falso também pede para o usuário verificar sua identidade mediante um processo conhecido como KYC.

Obviamente isso não liberará o valor prometido, pelo contrário. Agora os golpistas também usarão tais informações para outros fins. Como exemplo, podem vender seus dados ou então usá-los para acessar outros serviços.

Por fim, o problema não é único do TikTok. Uma live falsa no YouTube já roubou R$ 700.000 em Bitcoin de quem acreditou que ganharia criptomoedas de graça. Já o Twitter, rede social de Elon Musk, parece ter mais robôs de golpistas do que pessoas reais.

Como recomendação, acredite que tudo é um golpe e evite entregar suas suadas criptomoedas nas mãos de golpistas.



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Baleias Assassinas: Novo reality show sobre criptomoedas ganha trailer

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Em uma coprodução da HELLO Labs e CoinMarketCap, empresa do Grupo Binance, chega em janeiro de 2024 a primeira temporada do reality show ‘Baleias Assassinas’.

Com uma similaridade ao programa “Shark Tank”, mas focado no mercado das criptomoedas, este pode se tornar o maior reality já produzido no setor. A intenção dos coprodutores do show envolve transmitir o programa em 55 países.

Para novos investidores do mercado de criptomoedas e entusiastas da Web3, o programa pode ensinar os fundamentos de várias tecnologias. Além disso, pode apresentar grandes oportunidades para que investidores se atentem no mercado cripto, que cresceu muito nos últimos anos e promete abrir os caminhos para uma nova internet.

Novo reality show Baleias Assassinas ganha primeiro trailer e pretende mostrar como funciona as criptomoedas

Em seu perfil oficial, o CoinMarketCap comemorou a chegada do primeiro trailer da temporada que inaugura do KillerWhales, ou “Baleias Assassinas”, na tradução literal.

“O trailer da 1ª temporada de KillerWhales foi lançado! Ficamos impressionados com todas as ideias inovadoras e estamos ansiosos para compartilhá-las com vocês desenvolvedores de criptomoedas.”

Ao avaliar os projetos, os juízes poderão votar por apoiar as iniciativas ou recomendar que eles afundem, o equivalente ao não apoio. Em janeiro de 2024, o mercado começará a conhecer os projetos avaliados.

A coprodutora também lançará a HELLO TV, um serviço de streaming para apresentar o novo reality. Além disso, a HELLO busca parceria com serviços que transmitem os programas em 55 países.

Entre os juízes estarão Mario Nawfal, Anthony Scaramucci, Wendy O, Alex Finn (NFT GOD), Ran Neuner, Gracy Chen, Yepheniia Broshevan, Kevin Sonei (kmoney) e “illaDaProducer”, além dos gêmeos donos do canal Altcoin Daily, Austin e Aaron Arnold. O filho do rapper Snoop Dogg, Cordell Broadus, também será um dos juízes.

Veja o trailer oficial no vídeo abaixo.

CoinMarketCap ajudará a gerar audiência para programa

O novo reality show já era aguardado nos últimos anos e sua produção enfim ganha data para início da exibição.

De acordo com o site oficial do projeto, o CoinMarketCap, com mais de 340 milhões de visitantes mensais e mais de 22.000 projetos listados, é um parceiro de produção ideal para Killer Whales, garantindo que o programa tenha um alcance global dentro e fora das câmeras.

Em sua função de coprodutores, a CoinMarketCap liderará o fornecimento dos projetos que aparecerão no programa, além de fornecer dados na tela e feedback da comunidade durante os episódios, com sua plataforma focada na usabilidade da comunidade.



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“Drex não vai acabar com o Bitcoin, não tem como acabar com o Bitcoin”, diz coordenador do BC

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O Blockchain Rio Festival, evento ocorrido entre os dias 12 e 14 de setembro, encerrou sua edição 2023 com olhar para o futuro, expectativas e oportunidades das tecnologias digitais. Durante os três dias, mais de 300 palestrantes passaram pelos oito palcos do evento e mais de 5 mil visitantes participaram dos painéis.

Com destaque, Fábio Araújo, diretor do Banco Central do Brasil e responsável pelo projeto do Real Digital, abriu as discussões sobre o Drex.

“As pessoas no futuro poderão criar um portfólio de vários ativos com títulos públicos. Estamos lançando as bases para criar um mercado financeiro muito mais inclusivo do que é hoje”, comentou Fábio.

“Seríamos loucos de tentar acabar com o Bitcoin”

Ao falar sobre as criptomoedas de forma mais ampla, o coordenador do projeto de Real Digital no Banco Central afirmou que a autarquia não quer acabar com o Bitcoin.

“Acredito que esse mundo livre. É ótimo em termos de inovação e o BC não tem nenhuma pretensão de acabar com isso [Bitcoin]”, disse ele, acrescentando que às vezes é perguntado se o BC quer usar o Drex para acabar com as criptomoedas.

“Não. Se a gente quisesse fazer isso [Drex] para acabar com o Bitcoin, a gente seria louco. Não tem como acabar com o Bitcoin.”

Clarissa Souza, coordenadora do BC, também fortaleceu e aprofundou o ecossistema e as oportunidades da moeda digital através da tecnologia blockchain e soluções financeiras em seu painel.

Blockchain Rio

Ao longo dos três dias, a programação, distribuída em 21 trilhas, trouxe espaços para debates, além da blockchain, sobre inteligência artificial, IOT, startups, empreendedorismo, metaverso e muito mais.

Com experiências imersivas, atrações, rodas de conversa, workshops e exposições, as ativações integraram tecnologia, educação, sustentabilidade, cultura e entretenimento.

Além disso, o evento promoveu um networking qualificado, parcerias entre startups, investidores e empresas interessadas no ecossistema global de tecnologia, inovação e negócios.

Para o diretor de inovação da Fenasbac, Rodrigoh Henriques, “é super importante que a Federação Nacional de Servidores do Banco Central participe ativamente de um evento como esse, onde tem visões múltiplas de uma visão de futuro baseado numa tecnologia que é importantíssima para o setor financeiro que é blockchain.”

Além disso, Rodrigo entende que o Blockchain Rio Festival é uma oportunidade para dialogar com atores diversos, regulados ou não regulados, criando um espaço novo para o futuro do sistema financeiro. “A gente está muito satisfeito com essa possibilidade de troca e de construção conjunta de um futuro financeiro digital mais inclusivo”, completou.

Essa foi a meta estabelecida por Francisco Carvalho, CEO do Blockchain Rio, que comemorou o sucesso da edição:

“Nossa aposta para essa edição foi trazer em primeira mão o holofote para as transformações digitais no setor financeiro através da tecnologia Web3. E superou nossas expectativas. A gente recebeu um público ultra qualificado, desde senadores a decisores de todas as empresas e indústrias. Recebemos o próprio Fábio Araújo, diretor do Banco Central. O evento realmente foi espetacular”, disse Francisco Carvalho em nota ao Livecoins.



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