Ex-sócio denuncia esquema em empresa de criptomoedas, “sumiram mais de 100 bitcoins”

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Uma grave denúncia contra a MyAlice foi realizada por um ex-sócio da empresa no Facebook. Através de depoimento, Jean Kássio mostra como os negócios da empresa foram afetados com os últimos desdobramentos.

De acordo com a denúncia, uma ingerência dos recursos podem ter levado a perda de mais de 100 unidades de bitcoin. O depoimento revela prints de conversas e até mesmo vários vídeos em que áudios são trocados entre os quatro sócios da plataforma brasileira MyAlice.

Venda da empresa foi supostamente orquestrada

Cinco vídeos revelam a troca de mensagens entre os sócios da MyAlice. A conversa acontece em um grupo no WhatsApp com o nome da empresa. Nos áudios um dos sócios sugere que a empresa deveria ser vendida. Enquanto isso, outro sócio fala sobre cotas societárias.

A conversa evidencia que a venda da empresa seria uma forma de contornar os últimos problemas vividos pela MyAlice. Interessados na compra da empresa são apresentados e o nome de alguns sócios são citados. Dentre eles está Diego Vellasco, que seria até então, o CEO da MyAlice.

Na conversa, Diego fala sobre a sugestão do sócio em abrir cotas societárias da empresa no mercado. O CEO da plataforma não aceita a ideia, colocando interposições diante da abertura de cotas societárias da MyAlice. Neste momento da conversa, Vellasco fala sobre o que seria o grande problema que a plataforma vem enfrentando.

“Não tem como fazer nenhum tipo de mágica que não dê prejuízo tanto pra gente quanto pro (sic) cliente”.

Plataforma foi vendida no final de maio

No final de maio a MyAlice foi vendida para o novo administrador Samuel Ribeiro. No mesmo instante, Diego Vellasco anunciou a criação de outra empresa, a VL Capital. Antes da venda da MyAlice acontecer, usuários relataram nas redes sociais que enfrentavam problemas com saques na plataforma. Até mesmo na postagem em que o novo administrador da empresa é anunciado, cobranças de investidores da MyAlice revelam problemas com saques na plataforma.

O relato de problemas em saques na MyAlice é comprovado com a denúncia apresentada por Jean Kássio. O também sócio da empresa demonstra total insatisfação com a conduta de Diego Vellasco no comando da plataforma de criptomoedas.

No depoimento de Jean Kássio, o sócio parece falar em nome dos demais. Utilizando-se da terceira pessoa, Kássio tentou mostrar que existiam desconfianças em relação as movimentações da MyAlice. O ex-sócio da empresa acusa diretamente Diego Vellasco de ser o responsável pelos problemas enfrentados pela empresa.

“Desconfiamos que havia algo de errado quando ele ficava de nos entregar acessos às exchanges e não cumpria com esse prometido, impedindo assim que eu pudesse criar uma função que buscava automaticamente as ordens executadas”.

Sócio propõe usar um “bucha” para esconder problema

No início de junho, enquanto a empresa sofria internamente uma crise, um novo “dono” da MyAlice foi apresentado, Samuel Ribeiro. Porém, o que revela os áudios de Diego Vellasco mostram que Ribeiro foi supostamente contratado para assumir todos os problemas da empresa.

As mensagens mostram a preocupação dos sócios em resolver o problema da MyAlice. Na grave conversa, áudios revelam que Diego Vellasco planejava encontrar um “bucha” para assumir a parte dele na empresa.

“Vou passar minha parte pra ele, vou botar ele pra assumir minha parte”.

“Não querem um bucha para assumir pra vocês, tranquilo. Então vou botar ele pra assumir só pra mim, aí eu pago do meu bolso, de boa”.

A conversa entre os sócios evidenciam o descontentamento com as atitudes de Diego Vellasco. Para um dos sócios que aparece nos áudios, falta clareza do ex-CEO da MyAlice em relação ao que seria os prejuízos da plataforma. Segundo o sócio, ele não saberia o valor real perdido na MyAlice

“Acho que a primeira coisa que tá faltando aqui é uma clareza total com os sócios. Primeiro, o que aconteceu, quanto que tá de prejuízo”.

O mesmo sócio sugere que os lucros da empresa sejam utilizados para abater os possíveis prejuízos da plataforma. Essa seria a solução para resolver o rombo que foi revelado em mais de 100 bitcoins. Neste momento, Diego Vellasco faz um balanço do número de bitcoins que ainda existem na MyAlice.

“O valor que tinha que ter há duas semanas atrás seriam noventa e um no sistema. Prejuízo de fechamento de ordem teve dezoito, dezenove (unidades de bitcoin). Em caixa agora tá com 22.48 (BTC)”.

Empresa chegou a ser roubada segundo CEO da MyAlice

Nos áudios revelados por um dos sócios da MyAlice, um suposto roubo na plataforma é revelado. Diego Vellasco fala, enquanto contabiliza o prejuízo da plataforma, que entre 12 a 13 unidades de bitcoin foram roubadas.

O CEO da MyAlice diz que o roubo aconteceu em uma exchange que ele não consegue pronunciar o nome. Em valores atualizados, a MyAlice foi roubada em cerca de R$ 370.000,00.

“A gente teve uma média de doze, treze de roubo. Que foi o pessoal da ‘io ponto alguma coisa’, duas pessoas, durante duas semanas”.

Sócio se desespera ao ouvir quantos bitcoins existem na MyAlice

Quando Diego Vellasco assume que existem menos de 25 unidades de bitcoin, um sócio da empresa se revolta. Assim que Diego apresenta a contabilidade das perdas da empresa, o CEO da MyAlice é questionado.

“Diego, aonde foi parar este dinheiro? Na moral, tem cento e vinte (BTC) no sistema. Onde foi parar esse dinheiro?”

Segundo o sócio existem 120 unidades de bitcoin no sistema da MyAlice. Porém, Vellasco somente anunciou 25 (BTC) atualmente na plataforma.

“Nem se você desse noventa por cento de perda você teria só vinte bitcoins aí. Tem cem bitcoins faltando, três milhões de reais, onde está esse dinheiro?”

CEO da MyAlice tenta se defender de acusações

Em resposta, Diego Vellasco diz que existiam menos bitcoins, defendendo-se da acusação. O ex-CEO da MyAlice alegou que foram realizados inúmeros saques que diminuíram a quantidade de bitcoins em posse da empresa.

Além disso, Diego alega que a empresa foi roubada e que tiveram sérios prejuízos. O envolvido chega a evocar uma auditoria entre os sócios para verificar as informações por ele prestada.

Em tom desesperador, o sócio tenta encontrar onde foi parar R$ 3.000.000,00 referentes as cem unidades de bitcoin que supostamente sumiram. Neste momento, o sócio frisa que somente Diego havia acesso as contas com os bitcoins custodiados pela MyAlice.

“Você estava no controle de tudo, você é o CEO. Você destruiu a vida de todo mundo aqui agora e de um monte de clientes que vai correr atrás de você.”

Os sócios elevam o tom da conversa, e Diego pergunta se ele está sendo acusado de ser ladrão. O outro sócio rebate a pergunta sem acusar diretamente o CEO da MyAlice.

“Você é o CEO. Você toma conta desse dinheiro. Você é o único com acesso a esse dinheiro. Aonde o dinheiro foi parar Diego? Não existe operação que perca noventa por cento aí. Não tem como você perder cem bitcoins”.

Empresa enfrenta problema de insolvência

A discussão entre os sócios continuam em vários áudios trocados no final da última semana. Diego fala sobre o vazamento acontecer ainda no sábado, e diz que toda a culpa seria direcionada à ele.

MyAlice chegou a patrocinar atletas (reprodução/facebook)

A MyAlice foi criada no final de 2018 como uma empresa responsável por realizar trading de criptomoedas para os clientes. Após custodiar mais de 300 unidades de bitcoin, a empresa passou a enfrentar problemas com saques e várias reclamações de investidores surgiram nas redes sociais.

Rumores apontavam que os prejuízos da empresa estavam sendo escondidos do investidor. Essas acusações tomaram forma com as últimas atitudes da empresa. Com a mudança de administrador e a revelação da conversa entre sócios da MyAlice, os negócios da empresa ficam prejudicados. Enquanto a empresa não é investigada judicialmente, segue uma batalha nas redes sociais para provar quem está por trás dos problemas de insolvência da MyAlice.

MyAlice: Ex-sócio denuncia esquema em empresa de criptomoedas, “sumiram mais de 100 bitcoins”

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Uma grave denúncia contra a MyAlice foi realizada por um ex-sócio da empresa no Facebook. Através de depoimento, Jean Kássio mostra como os negócios da empresa foram afetados com os últimos desdobramentos.

De acordo com a denúncia, uma ingerência dos recursos podem ter levado a perda de mais de 100 unidades de bitcoin. O depoimento revela prints de conversas e até mesmo vários vídeos em que áudios são trocados entre os quatro sócios da plataforma brasileira MyAlice.

Venda da empresa foi supostamente orquestrada

Cinco vídeos revelam a troca de mensagens entre os sócios da MyAlice. A conversa acontece em um grupo no WhatsApp com o nome da empresa. Nos áudios um dos sócios sugere que a empresa deveria ser vendida. Enquanto isso, outro sócio fala sobre cotas societárias.

A conversa evidencia que a venda da empresa seria uma forma de contornar os últimos problemas vividos pela MyAlice. Interessados na compra da empresa são apresentados e o nome de alguns sócios são citados. Dentre eles está Diego Vellasco, que seria até então, o CEO da MyAlice.

Na conversa, Diego fala sobre a sugestão do sócio em abrir cotas societárias da empresa no mercado. O CEO da plataforma não aceita a ideia, colocando interposições diante da abertura de cotas societárias da MyAlice. Neste momento da conversa, Vellasco fala sobre o que seria o grande problema que a plataforma vem enfrentando.

“Não tem como fazer nenhum tipo de mágica que não dê prejuízo tanto pra gente quanto pro (sic) cliente”.

Plataforma foi vendida no final de maio

No final de maio a MyAlice foi vendida para o novo administrador Samuel Ribeiro. No mesmo instante, Diego Vellasco anunciou a criação de outra empresa, a VL Capital. Antes da venda da MyAlice acontecer, usuários relataram nas redes sociais que enfrentavam problemas com saques na plataforma. Até mesmo na postagem em que o novo administrador da empresa é anunciado, cobranças de investidores da MyAlice revelam problemas com saques na plataforma.

O relato de problemas em saques na MyAlice é comprovado com a denúncia apresentada por Jean Kássio. O também sócio da empresa demonstra total insatisfação com a conduta de Diego Vellasco no comando da plataforma de criptomoedas.

No depoimento de Jean Kássio, o sócio parece falar em nome dos demais. Utilizando-se da terceira pessoa, Kássio tentou mostrar que existiam desconfianças em relação as movimentações da MyAlice. O ex-sócio da empresa acusa diretamente Diego Vellasco de ser o responsável pelos problemas enfrentados pela empresa.

“Desconfiamos que havia algo de errado quando ele ficava de nos entregar acessos às exchanges e não cumpria com esse prometido, impedindo assim que eu pudesse criar uma função que buscava automaticamente as ordens executadas”.

Sócio propõe usar um “bucha” para esconder problema

No início de junho, enquanto a empresa sofria internamente uma crise, um novo “dono” da MyAlice foi apresentado, Samuel Ribeiro. Porém, o que revela os áudios de Diego Vellasco mostram que Ribeiro foi supostamente contratado para assumir todos os problemas da empresa.

As mensagens mostram a preocupação dos sócios em resolver o problema da MyAlice. Na grave conversa, áudios revelam que Diego Vellasco planejava encontrar um “bucha” para assumir a parte dele na empresa.

“Vou passar minha parte pra ele, vou botar ele pra assumir minha parte”.

“Não querem um bucha para assumir pra vocês, tranquilo. Então vou botar ele pra assumir só pra mim, aí eu pago do meu bolso, de boa”.

A conversa entre os sócios evidenciam o descontentamento com as atitudes de Diego Vellasco. Para um dos sócios que aparece nos áudios, falta clareza do ex-CEO da MyAlice em relação ao que seria os prejuízos da plataforma. Segundo o sócio, ele não saberia o valor real perdido na MyAlice

“Acho que a primeira coisa que tá faltando aqui é uma clareza total com os sócios. Primeiro, o que aconteceu, quanto que tá de prejuízo”.

O mesmo sócio sugere que os lucros da empresa sejam utilizados para abater os possíveis prejuízos da plataforma. Essa seria a solução para resolver o rombo que foi revelado em mais de 100 bitcoins. Neste momento, Diego Vellasco faz um balanço do número de bitcoins que ainda existem na MyAlice.

“O valor que tinha que ter há duas semanas atrás seriam noventa e um no sistema. Prejuízo de fechamento de ordem teve dezoito, dezenove (unidades de bitcoin). Em caixa agora tá com 22.48 (BTC)”.

Empresa chegou a ser roubada segundo CEO da MyAlice

Nos áudios revelados por um dos sócios da MyAlice, um suposto roubo na plataforma é revelado. Diego Vellasco fala, enquanto contabiliza o prejuízo da plataforma, que entre 12 a 13 unidades de bitcoin foram roubadas.

O CEO da MyAlice diz que o roubo aconteceu em uma exchange que ele não consegue pronunciar o nome. Em valores atualizados, a MyAlice foi roubada em cerca de R$ 370.000,00.

“A gente teve uma média de doze, treze de roubo. Que foi o pessoal da ‘io ponto alguma coisa’, duas pessoas, durante duas semanas”.

Sócio se desespera ao ouvir quantos bitcoins existem na MyAlice

Quando Diego Vellasco assume que existem menos de 25 unidades de bitcoin, um sócio da empresa se revolta. Assim que Diego apresenta a contabilidade das perdas da empresa, o CEO da MyAlice é questionado.

“Diego, aonde foi parar este dinheiro? Na moral, tem cento e vinte (BTC) no sistema. Onde foi parar esse dinheiro?”

Segundo o sócio existem 120 unidades de bitcoin no sistema da MyAlice. Porém, Vellasco somente anunciou 25 (BTC) atualmente na plataforma.

“Nem se você desse noventa por cento de perda você teria só vinte bitcoins aí. Tem cem bitcoins faltando, três milhões de reais, onde está esse dinheiro?”

CEO da MyAlice tenta se defender de acusações

Em resposta, Diego Vellasco diz que existiam menos bitcoins, defendendo-se da acusação. O ex-CEO da MyAlice alegou que foram realizados inúmeros saques que diminuíram a quantidade de bitcoins em posse da empresa.

Além disso, Diego alega que a empresa foi roubada e que tiveram sérios prejuízos. O envolvido chega a evocar uma auditoria entre os sócios para verificar as informações por ele prestada.

Em tom desesperador, o sócio tenta encontrar onde foi parar R$ 3.000.000,00 referentes as cem unidades de bitcoin que supostamente sumiram. Neste momento, o sócio frisa que somente Diego havia acesso as contas com os bitcoins custodiados pela MyAlice.

“Você estava no controle de tudo, você é o CEO. Você destruiu a vida de todo mundo aqui agora e de um monte de clientes que vai correr atrás de você.”

Os sócios elevam o tom da conversa, e Diego pergunta se ele está sendo acusado de ser ladrão. O outro sócio rebate a pergunta sem acusar diretamente o CEO da MyAlice.

“Você é o CEO. Você toma conta desse dinheiro. Você é o único com acesso a esse dinheiro. Aonde o dinheiro foi parar Diego? Não existe operação que perca noventa por cento aí. Não tem como você perder cem bitcoins”.

Empresa enfrenta problema de insolvência

A discussão entre os sócios continuam em vários áudios trocados no final da última semana. Diego fala sobre o vazamento acontecer ainda no sábado, e diz que toda a culpa seria direcionada à ele.

MyAlice chegou a patrocinar atletas (reprodução/facebook)

A MyAlice foi criada no final de 2018 como uma empresa responsável por realizar trading de criptomoedas para os clientes. Após custodiar mais de 300 unidades de bitcoin, a empresa passou a enfrentar problemas com saques e várias reclamações de investidores surgiram nas redes sociais.

Rumores apontavam que os prejuízos da empresa estavam sendo escondidos do investidor. Essas acusações tomaram forma com as últimas atitudes da empresa. Com a mudança de administrador e a revelação da conversa entre sócios da MyAlice, os negócios da empresa ficam prejudicados. Enquanto a empresa não é investigada judicialmente, segue uma batalha nas redes sociais para provar quem está por trás dos problemas de insolvência da MyAlice.

CCN vai sair do ar e fundador afirma que culpa é do Google

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Um dos maiores sites de notícias sobre criptomoedas do mundo, o CCN.com, anunciou que vai ser desativado devido a uma forte queda no tráfego, decorrente da atualização do Google em junho de 2019.

Em um editorial da CCN, Jonas Borchgrevink informou que a receita diária do site caiu mais de 90% em dois dias após a atualização.

Jonas admitiu que o site já tinha visto dias piores, mas a recente queda foi insustentável para a CCN devido ao tamanho da equipe atual. O desejo de manter a equipe unida fez com que a CCN fizesse o apelo para levar seus jornalistas ao site HVY.com, uma plataforma para jornalistas divulgarem seus trabalhos de propriedade da Hawkfish, a empresa que controla o site Hacked.

A CCN informou que não foi o único site que perdeu com o update do Google. Muitos outros grandes sites de criptomoedas sofreram perdas, de acordo com a CCN, o CoinDesk e o CoinTelegraph tiveram quedas de visibilidade de mais de 20%.

A CCN acompanha o fechamento do site BreakerMag, anunciado no final de abril, que segundo fontes ocorreu devido a falta de um plano de negócios viável aos olhos de seu dono.

O site também mostrou dados de tráfego de sites que não acompanham notícias sobre criptomoedas e descobriu que alguns, como o Daily Mail, tiveram grandes perdas de trafego, mas outros ganharam com a atualização, como o The Mirror.

Jonas criticou o Google, agradeceu aos leitores do CCN por sua lealdade durante seus seis anos de notícias sobre criptomoedas e desejou sucesso a outros sites que continuarão no mercado de notícias sobre criptomoedas.

Ripple anuncia novo escritório no Brasil

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A gigante Ripple deverá desembarcar no Brasil em breve. A empresa decidiu inaugurar um escritório em terras brasileiras, em busca de expandir seus negócios por toda a América Latina. O anúncio do escritório da organização será realizado oficialmente através da CIAB Febraban 2019.

A Ripple busca consolidar sua presença no mercado de soluções para pagamentos e transferências relacionadas à tecnologia blockchain. Dessa forma, a empresa aposta então em tecnologias que podem ser utilizadas por bancos, por exemplo.

Somente no Brasil, a RippleNet já conta com três importantes clientes. A subsidiária da Ripple Labs engloba softwares desenvolvidos para pagamentos e transferências, como as tecnologias Xrapid e o xCurrent, por exemplo.

Inauguração de escritório acontecerá durante a CIAB Febraran

O escritório da Ripple no Brasil deverá ser inaugurado já nos próximos dias. O anúncio da inauguração acontecerá na CIAB Febraban. O eventou reunirá milhares de pessoas entre os dias 11 e 13 de junho.

O CIAB Febraban é considerado o maior relacionado a bancos que acontece na América Latina. Nesta edição, o evento deverá apresentar as criptomoedas e a tecnologia blockchain em sua programação de quatro dias.

Programado para acontecer em São Paulo – SP, a CIAB Febraban 2019 deverá abordar diversas temáticas durante o evento, como fintechs, segurança, novos meios de pagamentos e entre outros. Contudo, estima-se que criptomoedas e a tecnologia blockchain deverá ganhar destaque durante a CIAB Febraban 2019.

Será durante a CIAB Febraban que a Ripple anunciará oficialmente a abertura de seu escritório no Brasil. A ação da empresa será acompanhada de outras centenas de negócios que aproveitam o congresso para expor produtos e ideias. Dentre as demais empresas que participam do evento está a Amazon, por exemplo.

Ripple escolhe conferência de bancos para chegar ao Brasil

A empresa escolheu o evento de bancos para inaugurar estrategicamente seu escritório no Brasil. Como a Ripple aposta em soluções bancárias envolvendo a tecnologia blockchain, o evento é uma ótima oportunidade para a empresa angariar novos clientes.

Quem estará na frente dos negócios da Ripple no Brasil é Luiz Antônio Sacco. O executivo será o responsável pelo escritório da Ripple no país, promovendo a expansão dos negócios da Ripple por toda a América Latina. Sacco já atuou como CEO da The Warranty Group, através da subsidiária da empresa no Brasil. O executivo já faz parte da Ripple desde março de 2019.

Criptomoeda quer expandir negócios por toda América Latina

A empresa Ripple busca consolidar a expansão de seus negócios na América Latina. Para isso, a Ripple inaugurará um escritório no Brasil. Será através do escritório que as atividades relacionadas a outros países deverão ser coordenadas.

Em busca de garantir a utilização de suas tecnologias, a Ripple apostará em atrair novos clientes. No Brasil, o Santander, o Banco Rendimento e o BeeTech Global já são clientes da empresa e utilizam a tecnologia Ripple em transferências e pagamentos.

Com a inauguração do escritório no Brasil, a Ripple poderá ganhar novos clientes em toda a América Latina. Além disso, a Ripple reforçará sua presença em todo o Brasil, já que a criptomoeda base da empresa, a (XRP), possui uma comunidade cativa no país.

NegocieCoins afirma que quer divulgar sua cold wallet, “só não sabe quando”

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Em entrevista exclusiva ao portal Livecoins, o assessor da presidência do grupo Bitcoin Banco, Bruno Ramos, afirmou que o grupo pretende divulgar as cold wallets de suas exchanges como forma de dar transparência para suas ações. Porém afirmou que essa divulgação depende ainda de muitos ajustes de “segurança” e que não há previsão para que isso aconteça.

Nossa equipe conversou por telefone com Bruno Ramos no dia 22 de maio, portanto, na semana seguinte ao início dos bloqueios ou restrições de saques nas exchanges do grupo, que começaram entre os dias 13 e 14 de maio. Por isso, o foco da entrevista não esteve sobre a crise atual.

Na verdade, o intuito deste texto foi exclusivamente dar espaço para que o grupo Bitcoin Banco respondesse a uma série de dúvidas e críticas que pairam há meses sobre a comunidade brasileira de criptomoedas.

Tentamos saber, por exemplo: que questões explicam o volume de transações da Negocie Coins e da TemBTC frente a outras exchanges do mercado? Qual o motivo das diferenças constantes de preços entre as exchanges do grupo? E por que as exchanges não divulgam suas cold wallets?

Estrutura, empresas e pessoal

De início, vale apresentarmos algumas informações básicas sobre o grupo Bitcoin Banco. Segundo as informações do assessor, o grupo tem dois anos e meio de existência e conta com mais de duzentos funcionários. Sob o grupo estão três exchanges: a Negocie Coins, a TemBTC e a BATexchange. Ele cita ainda a Fork Content, empresa de publicidade e propaganda, e a Get4Bit, um e-commerce baseado em criptomoedas. Embora tenhamos perguntado, o assessor não quis divulgar o faturamento anual do grupo.

Com sua sede localizada no centro da cidade de Curitiba (PR), eles ocupam um prédio comercial com “mais de cinco andares”, segundo Ramos, e possuem ainda uma agência na capital paulista. Vale destacar que a localização física das empresas faz sentido com a proposta de atuação do grupo. Isso porque, segundo Ramos, o banco “surgiu com a intenção de tornar a negociação com criptomoedas mais pessoal, então, é muito legal a função dele, quando o cliente chega e ele vê um consultor especializado em criptomoedas que atende ele ‘olho no olho’”.

Empresa central do grupo, o que o Bitcoin Banco oferece para seus clientes é rendimento em cima dos bitcoins depositados com eles. Ou seja, custódia em troca de “compensações”, expressão usada pelo grupo para nomear os rendimentos. Algo parecido com serviços como o Atlas Quantum, que oferece rendimentos de arbitragem, e o Anubis, que oferece de trading.

Um dos “produtos” oferecidos pelo banco é própria custódia de bitcoins. Por esse trabalho, o banco paga ao cliente, em 90 dias, 3% de “compensação”. Se for por um semestre, o cliente tem 6% de compensação. Outros produtos que oferecem são de trade, como BTCM+, que oferece “a segurança e apoio integral de uma equipe de traders profissionais”, garantindo uma compensação de 1% ao mês ao cliente e um “adicional, por performance entre 2% e 7%, dividido em partes iguais entre você e o Bitcoin Banco”. Eles não citam possíveis perdas, o que dá a entender que o lucro é garantido.

Em termos de futuras expansões, Ramos afirma que eles vão continuar investindo em novos negócios. Ele lembra ainda que as três exchanges do grupo cresceram bastante nos últimos meses e afirma: “nosso foco é sempre trabalhar no mundo das criptomoedas”.

Outro objetivo do grupo agora é ir além do Brasil: “mês passado, a gente abriu os cadastros internacionais”, afirmou, explicando que já foi aberta a possibilidade de cadastro nos sites por estrangeiros e que está também sendo preparado um site em inglês. Infelizmente, ele não soube precisar números sobre a porcentagem de clientes brasileiros ou estrangeiros na plataforma.

“Instrução 1.888 vai trazer transparência”

Começamos perguntando a Ramos qual a posição do grupo sobre a Instrução Normativa 1888, editada recentemente pela Receita Federal.

“Ela traz uma transparência para o mercado, com certeza”, afirma Ramos, que garante que o grupo está pronto para fornecer os dados necessários. “Nossa estrutura é bem robusta, nosso compliance, ele é atuante dentro da empresa, a gente está preparado, a gente já faz esse filtro, previamente, então a gente está bem seguro com relação a essa instrução, tratando ela de forma absolutamente positiva”.

Além disso, ele afirma que a instrução mostra “que os órgãos regulamentadores estão olhando para nosso mercado, e é uma evolução sim e, de novo, a gente vê muito com bons olhos a iniciativa” e que ela “dificulta a execução de crimes financeiros, com toda a certeza”.

Segundo Ramos, FortKnox é a razão do volume da NegocieCoins

Perguntamos ao assessor que razões fizeram a Negocie e a TemBTC conquistarem um volume de negociações tão acima da concorrência. E sua resposta inicial foi taxativa:

“A evolução desse volume, ela tem data, ela foi bem clara, veio através do FortKnox. E quero te passar certinho o site da Fortknox, que permite que você veja todas as transações que são feitas em tempo real”. O site indicado é o fortexplorer.info, que, segundo ele “permite ver as transações entre as exchanges”.

Somente relembrando, o FortKnox é um sistema de transferência de recursos entre as empresas do grupo Bitcoin Banco. Graças à velocidade desse sistema, um trader consegue, várias vezes por dia, comprar bitcoins numa exchange mais barata e vender na mais cara, conseguindo um lucro no processo.

O sistema que, segundo traders consultados, permite até mais de dez giros em um só dia, passou a ser apelidado pelo mercado como “arbitragem infinita”, permitindo ganhos de mais de 5% em um único dia para quem realiza o processo continuamente.

Pouca informação

Para quem quiser saber um pouco mais sobre o FortKnox, o site fortexplorer.info, traz uma lista de hashcodes que, segundo Ramos, registram cada uma das transações feitas na ferramenta.

Assim, se um valor é transmitido entre duas exchanges do grupo, ele tem de aparecer no site em tempo real. Porém, o site não deixa histórico de transações nem mostra de onde vieram ou para onde vão as transações. Para ter acesso por exemplo, a uma transação de uma semana antes, é preciso ter guardado o hashcode dela, do contrário não é possível encontrá-la, já que só aparecem no site as últimas transações efetuadas.

Assim, em questão de transparência, o site não ajuda por exemplo a saber qual o volume negociado durante um dia, por exemplo.

Bruno lembra ainda que, mesmo antes do FortKnox, a Negocie já vinha ganhando mercado por ter “código próprio” e pela sua “estrutura física e de segurança”, que “fizeram com que a gente tenha crescido”. Isso os teria ajudado a conquistar “uma grande fatia no mercado”. Em termos práticos, ele diz que isso se convertia para o traders em “cadastro rápido, agilidade no atendimento”.

Ramos destaca ainda o atendimento: “Nosso sistema está aí para provar que nosso atendimento é diferenciado. Temos RA 1000 [selo do site Reclame Aqui]; são 0,08% das empresas cadastradas que possuem”. Vale dizer que, nas semanas que se seguiram à entrevista, empresa perderia o selo, devido ao alto volume de reclamações contra ela no Reclame Aqui.

Excluídos do Coin Market Cap

Questionamos a Negocie sobre o fato de eles terem sido excluídos do Coin Market Cap para o cálculo do preço e do volume do Bitcoin no mundo, fato que aconteceu em 6 de maio passado, após a exchange ter se destacado ainda mais em termos de volume divulgado.

Segundo Ramos, a explicação passada a eles era de que o preço que a moeda possuía na exchange “prejudicava o índice deles da média”. Ramos, entretanto, não sabia que a Negocie continuava excluída do CMC, pois afirmou que exchange já havia voltado para o índice.

No mesmo dia da entrevista, checamos o site e vimos que as anotações sobre a exchange no CMC continuavam. Assim como continuam na data de publicação desta reportagem (10/6), conforme pode ser visto neste print do site:

Print do site do CMC indicando exclusão dos dados da NegocieCoins

Questionamos Ramos na tentativa de saber qual foi a argumentação do CMC para excluir a exchange e quais foram as defesas da Negocie, mas ele não conseguiu se aprofundar na resposta. O máximo que respondeu foi: “minha resposta está completa. É o que eu te falei, em momento algum essa ação consistiu em manipulação de mercado. Foi exatamente isso que a gente falou para eles”.

Diferença de preços

Perguntamos então o que acontece para que haja tanta diferença de preço entre as exchanges Negocie e TemBTC: “a diferença de preço é do mercado”, afirma o assessor. “O preço da Negocie é mais alto devido ao grande volume. Não é só da Negocie, mas de outras exchanges, que têm o preço diferenciado. Cada exchange tem seu valor”.

Fizemos diversas perguntas tentando extrair algo que fundamentasse a diferença de preços, mas Bruno insistiu que bastava a pessoa fazer uma análise técnica do site do FortKnox.

“Entenda”, disse o assessor “o volume de arbitragem que existe, o ciclo de arbitragem existe, esse ciclo é constante e pode ser feito diversas vezes por dia. O site que eu te passei [do FortKnox] é muito bacana e ele deixa muito claro quais são as operações que acontecem na velocidade que elas acontecem, ok? De novo, o nosso volume, ele cresceu exponencialmente depois da implantação do FortKnox e os ciclos de arbitragem fazem com que a gente tenha esse grande volume”.

Questionado se tratava-se do “mesmo BTC” que circulava várias vezes entre as exchanges, ele afirmou que não era o mesmo BTC. E que o sistema tinha travas para que um mesmo cliente não conseguisse negociar com ele mesmo.

Caixa-preta?

Continuamos tentando levantar os motivos da diferença de preços e afirmamos então a ele que “a função da gente, quando está fazendo uma entrevista ou quando está representando uma empresa é não entregar uma caixa-preta para quem está lendo”. Explicamos que jornalista, assim como assessor de empresa, precisa entregar “uma informação mastigada”.

Infelizmente, o argumento não demoveu o assessor: “O fato é que não é uma especulação que vai dar transparência e sim o que os dados mostram, não é? Eu sugiro insistir na transparência dos dados”.

Questionamos então, mesmo sabendo se tratar de uma comparação difícil de ser feita, como ele explicava o fato de a Negocie ter passado a Binance em volume se, em termos de acesso aos respetivos websites, o da Binance apresentava 32 milhões de acesso por mês (segundo a ferramenta Similar Web), enquanto o da Negocie apresentava só 280 mil. Infelizmente, o assessor disse não estar “preparado” para responder esse tipo de questão.

Comparação de acessos, Binance vs Negociecoins. Imagem: Similar Webs

Perguntamos ainda se o fato de pertencer a um grupo com tipos de empresas diferentes ajudava a aumentar o volume da Negocie. A pergunta foi feita porque essa foi uma das afirmações feita pela NegocieCoins para justificar seu volume, em mensagem enviada pela exchange ao Portal do Bitcoin, como resposta ao artigo “As Corretoras Brasileiras de Criptomoedas Falsificam Volume de Bitcoin?”.

Na resposta em questão, a Negocie responde ipsis literis assim: “A média do volume diário da NegocieCoins é nitidamente maior que as das demais exchanges, e isso ocorre devido ao perfil da maioria dos seus clientes, ao fato de integrar o pool de empresas do Grupo Bitcoin Banco e à quantidade de usuários ativos”. O grifo é nosso.

Porém, ao contrário do texto de resposta, o assessor nega a relação: “não, essa afirmação não é verdadeira. O volume da Negocie é baseado nas negociações feitas por nossos clientes dentro da plataforma”. Ou, em outras palavras, “o volume da Negocie, ele é feito pela negociação que os clientes fazem na plataforma independente do Negócio que ele está fazendo entre as empresas do grupo”.

A resposta não parece condizer muito também com os “produtos” oferecidos pelo Bitcoin Banco. Um exemplo é o produto BTCM180 Trading, que exige que 92% dos fundos do cliente sejam usados para trading na NegocieCoins, como mostra o print abaixo, tirado do site do Bitcoin Banco em 10/6:

Print do site do Bitcoin Banco com o produto BTCM 180 Trading

Outro produto, o “BTCM90 Trading”, exige 50% de trading na plataforma.

É curioso que essas obrigações de utilizar produtos do grupo não se restringem à exigência do uso da exchange. Também os produtos “Lê Reve 180” e “Lê Reve Trading” oferecem uma compensação percentual sobre o Bitcoin custodiado. Neste caso, o cliente recebe uma compensação adiantada, em reais, que só pode ser gasta no marketplace do grupo, o www.get4bit.com. Ou seja, o grupo ganha com a custódia dos bitcoins e com o lucro na venda de produtos.

Print do site do Bitcoin Banco sobre os produtos Lê Reve

Combate à lavagem de dinheiro

Quem acompanha o mercado sabe que existe muita especulação sobre o que sustenta o volume e as diferenças de preços das exchanges do grupo Bitcoin Banco. Uma discussão, feita por muitos traders, é de que a plataforma poderia ser usada, de alguma forma, para lavagem de dinheiro ou outros crimes financeiros. Vale destacar que não estamos afirmando aqui que isso ocorra, mas tão somente que existe essa discussão no mercado.

Nesta linha de raciocínio, parte dos valores que circulam na plataforma seriam, sim, reais, porém frutos de crimes financeiros. Por essa lógica, um trader que utilizasse as plataformas para fazer sua “arbitragem infinita”, estaria, na verdade, ficando com parte desses recursos que estariam sendo movimentados.

Tendo em vista essa discussão, perguntamos ao assessor qual a visão do grupo sobre essa discussão da comunidade.

“Eu acompanho as críticas feitas à NegocieCoins e ao grupo Bitcoin Banco e acho natural, pois nós somos líderes do mercado. Estamos sujeitos a críticas, porém levar essa pergunta a alguma prática inidônea, eu não consigo nem responder porque isso não acontece. O nosso processo, ele é aberto. Nosso processo é aberto e nossos giros, todo o nosso procedimento é público”.

Perguntamos então o que ele poderia dizer em termos de compliance, KYC ou outros mecanismos que visassem ao combate de crimes na plataforma. “A gente não pode ser especialista em tudo. Mas o que eu posso afirmar é que todo o esforço do grupo é feito contra a corrupção e a lavagem de dinheiro”.

Aproveitando o tema, lembramos a visão empresarial do grupo, expressa no site do Bitcoin Banco, que planeja ser “a maior e mais segura organização de negócios em criptomoedas”. Com base nisso, quisemos saber que características da NegocieCoins garantem a segurança e a transparência das suas ações.

“Toda a estrutura que a gente tem, a gente tem alguns pontos e algumas medidas de segurança, o nosso código próprio, as medidas de segurança que a plataforma tem como a autenticação em dois passos, os apelidos, as perguntas de segurança, a confirmação de transações externas por e-mail, são todas as medidas que garantem a segurança das criptos custodiadas no grupo”.

Já sobre “transparência”, ele respondeu o seguinte: “a Fortknox, por exemplo, todas as transações que são efetuadas nas exchanges passam pelo site da Fortknox, ela já passa a transparência e as informações que são necessárias para a verificação das transações que ocorrem na plataforma”.

Divulgação da cold wallet

Perguntamos então se a divulgação das cold wallets da Negocie era uma medida de transparência que estava no horizonte de negócios do grupo. Ao que o assessor respondeu:

“Sim, sim, a gente está passando por diversas implantações no sistema de segurança do grupo, e um forte investimento, pesado, na questão de P&D, para que a gente tenha segurança, protegendo não os nossos clientes, como a empresa e todos os envolvidos, para que a gente possa no futuro divulgar esse números. Então as nossas ações de segurança são todas, são todos envolvidos para que a gente tenha segurança para que isso seja indicado”.

Questionamos então, explicitamente, se o plano deles é conseguir esse nível de segurança para poder divulgar a cold wallet, e ele respondeu: “o nosso plano é evoluir, mas nós não temos previsão de quando vamos nos sentir à vontade para fazer isso”.

Tentamos então saber o que justificava a não exposição do número da cold wallet, já que se trataria de divulgação de dados públicos de blockchain e, portanto, seguros. Questionamos ainda que essa divulgação é um procedimento adotado por grandes exchanges, como a Binance, por exemplo.

“É um risco de segurança”, respondeu Ramos. “E quando a gente fala de segurança, a gente não fala só necessariamente de segurança eletrônica, a gente fala de todos os níveis de segurança, ok? A blockchain é segura, as criptomoedas podem estar numa cold ou numa hot wallet, mas a quantidade de tentativas de ataque que não só a nossa plataforma, como todas as outras recebem durante o dia, ela é imensa. Você sabe disso, né? Ela é muito grande. É muita coisa, então justifica ação”.

Informações em aberto

Como explicado no início do texto, a entrevista que fizemos foi ainda na segunda semana da crise atual pela qual passa o grupo Bitcoin Banco, marcada pela restrição ou bloqueio de saques, além de uma infinidade de comunicações tumultuadas com a comunidade. Por esse motivo, não faz sentido, neste texto, entrar também neste tema.

Esperamos, sim, que as perguntas que fizemos tenham servido de espaço para a NegocieCoins apresentar sua versão sobre uma série de críticas, feitas à boca pequena na comunidade cripto, e que as respostas ajudem, de alguma forma, para que cada pessoa tenha como tirar suas próprias conclusões.

Golpe envolvendo Bitcoin usa imagem do “X-Men” Hugh Jackman para enganar investidores

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Um novo golpe envolvendo Bitcoin usa falsos endossos de celebridades e tem como alvo os australianos.“Hugh Jackman (O Wolverine) se aposentou como ator para promover um novo investimento em Bitcoin que dobra seu investimento em apenas 6 meses“, diz um anúncio on-line que está se espalhando na Austrália.

Os anúncios estão sendo vistos nas redes sociais, no Facebook e no topo do Google: “Bitcoin | Transforme US $ 250 em uma renda diária ‘Eu tive mais de US $ 9.200 de lucro em apenas um mês’”.

Alguns anúncios são marcados como artigos da ABC (Australian Broadcasting Corporation), uma grande empresa de mídia do país, usando imagens encenadas para que fiquem parecidas com prints da ABC TV e colocando as citações “ABC News exclusive” sob as manchetes.

A gigante da mídia negou. “Encorajamos o nosso público a ter cautela ao ler anúncios nas mídias sociais e artigos sobre criptomoedas que possuem o logotipo da ABC”, disse um representante da ABC.

Além de Hugh Jackman, o mesmo golpe também usa o perfil do multimilionário australiano da mineração, Twiggy Forrest, sobre o qual o próprio funcionário divulgou um comunicado oficial.

Embora ainda não haja nenhum relatório sobre vitimas, o anúncio fraudulento tem enorme potencial para “pegar os desavisados”.

Além disso, outro fato preocupante é o resultado da pesquisa sobre avaliação da empresa no anúncio, que mostra páginas cheias de avaliações falsas, bem como vídeos do YouTube que falam que o projeto é 100% legítimo. O resultado fabricado mostra um número suspeito de comentários; quase 4.000 e 12.000 compartilhamentos nas mídias sociais. Clicar nos comentários leva você diretamente ao mesmo site do golpe.

Um olhar atento revela que a página de destino também não possui informações legais ou corporativas. Um dos banners publicitários do golpe mostra o Wolverine com o logotipo do Bitcoin em segundo plano.

Para criar um senso de urgência, os golpistas alegam que o esquema está assustando os bancos. Os golpistas alegam até mesmo que uma das quatro maiores instituições financeiras da Austrália, o National Australia Bank, tentou impedir uma entrevista que Hugh Jackman havia conduzido promovendo o esquema.

Para dar crédito ao esquema, os golpistas fabricaram uma lista de transações. A lista mostra que Jackman ganhou milhares de dólares todas as semanas.

Dogecoin é terceira maior em transações com USD

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A criptomoeda meme que ganhou uma legião de fãs no mundo todo é atualmente uma das moedas Top 3 em transações com o par USD no mundo.

A maior quantidade de transações no par Dólar é com o Bitcoin, o que é o esperado por ser a cripto mais importante do mercado com mais de 52% de dominância, e que é a criptomoeda mais utilizada pela comunidade cripto mundial.

No momento da escrita deste o Bitcoin possuia cerca de $4,045,678,930 USD em transações nas últimas 24 horas de acordo com o website Bitinfocharts.

A segunda posição, no momento da escrita deste, ficava com o Bitcoin Cash que é o fork mais famoso e bem cotado do Bitcoin.

Nas últimas 24 horas o BCH movimentou $693,247,474 USD, e continua a ocupar a 4ª maior posição do market cap.

E aí na terceira posição surge a Dogecoin, da qual movimentou nas últimas 24 horas cerca de $486,551,057 USD. A moeda perdeu a segunda posição no dia 26 de dezembro, pois no dia 25 a sua comunidade comemorou no Reddit a segunda colocação em transações com USD.

A Doge está com quase o dobro de transações em relação ao Ethereum ($281,565,621 USD), e mais do que o dobro do que o Litecoin ($120,834,484 USD). O website Bitinfocharts não mostra os dados da XRP para que seja comparada com esta cripto.

O que mais chama a atenção entretanto é que o próprio fundador deste projeto o abandonou há tempos, e mais do que isso, o último commit no GitHub foi em Janeiro de 2018 como mostra o mesmo site. Para se ter ideia, no Bitcoin o último commit foi no dia 25 de dezembro de 2018.

Isso mostra que a Dogecoin não está avançando em inovações, mas a moeda meme continua a surpreender o mercado com a quantidade de transações que está sendo realizada nesta rede.

A Dogecoin, no momento da escrita deste, custa cerca de R$ 0.0093 por unidade, ocupando a posição 24 no mercado em capitalização.

Fonte: What is Dogecoin

Bitcoin Banco tenta censurar Portal do Bitcoin, mas justiça nega pedido

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O Bitcoin Banco tentou mover uma ação contra uma recente publicação do Portal do Bitcoin. O processo foi entendido como censura prévia, já que o juiz responsável pela ação negou o pedido ao Bitcoin Banco.

O Portal do Bitcoin foi surpreendido com o pedido judicial de retirada de uma notícia. A informação prestada pelo site de notícias foi contestada pelo Bitcoin Banco.

O artigo faz uma comparação do Bitcoin Banco com os negócios da Minerworld. Segundo a empresa que move o processo, tal comparação prejudica os negócios do Bitcoin Banco. Por outro lado, a justiça acredita que retirar o artigo do ar pode ser configurado como um pedido de censura prévia, contra o site brasileiro de notícias sobre criptomoedas.

Pedido de censura prévia do Bitcoin Banco é negado

Em uma notícia publicada na última quinta-feira (6), o grupo Bitcoin Banco foi comparado a Minerworld pelo Portal do Bitcoin. De acordo o Grupo Bitcoin Banco, a comparação pode resultar em prejuízos à imagem do grupo, e solicitou judicialmente que a notícia fosse retirada do site.

A justiça brasileira entendeu que o pedido do Bitcoin Banco não poderia ser acatado. Além de qualificar o pedido como censura prévia, a justiça alegou ainda que o pedido é descabido.

Com a decisão, o Bitcoin Banco sai perdendo na ação. Além disso, a matéria sobre a empresa continuará no ar, até que o processo seja julgado. O pedido de censura prévia não foi acatado pela justiça, que entendeu que o Portal do Bitcoin está exercendo sua função jornalística ao comparar a empresa com os negócios da Minerworld.

Bitcoin Banco tentou censurar portal outra vez

Essa não é a primeira vez que o grupo Bitcoin Banco procura censurar informações divulgadas sobre a empresa. De acordo com o Portal Bitcoin, a empresa já fez contatos anteriores em busca de retirar notícias do portal.

O portal de notícias explicou que recebeu uma comunicação da empresa em abril de 2018. Na ocasião, um artigo sobre o volume de transações da NegocieCoins chamou a atenção do Portal do Bitcoin.

A notícia apontava para uma artificialização do volume de transações da exchange que faz parte do Bitcoin Banco. Embora o volume falso não foi provado, as suspeitas diante da irregularidade ganharam força com a exclusão de dados da corretora de criptomoedas.

Uma das mais importantes ferramentas do mercado, o CoinMarketCap, deixou de listar informações da exchange brasileira. Dados da NegocieCoins já não são utilizados para mensurar o preço do bitcoin no mercado, por exemplo.

Comparação do Bitcoin Banco com a Minerworld

O Bitcoin Banco foi comparado com os negócios da Minerworld pelo Portal do Bitcoin. A Minerworld ficou conhecida como uma empresa fraudulenta, que fez milhares de vítimas prometendo investimentos que nunca existiram. Os negócios da empresa foram comparados ao Bitcoin Banco, após o grupo brasileiro criar uma moeda própria.

O grupo Bitcoin Banco sofre problemas para liquidar saques que foram pedidos na plataforma. Para tentar resolver o problema, o grupo sugeriu uma nova criptomoeda que poderá ser utilizada para saques no site.

Uma criptomoeda interna seria o ponto de comparação entre o Bitcoin Banco e a Minerworld. Quando os negócios da Minerworld foram desmantelados, a empresa surgiu com uma criptomoeda interna como solução para o problema de saques.

O que resultou desse projeto foram milhares de vítimas enganadas pela Minerworld. Até mesmo aqueles que sacaram a criptomoeda criada pelo negócio, a MCash, tiveram perdas completamente irreparáveis.

Portal de notícias sobre criptomoedas não pode deixar denúncias de lado

Para o Portal do Bitcoin, o grupo Bitcoin Banco está agindo semelhante a Minerworld. Após enfrentar problemas para saque, a empresa decidiu lançar uma criptomoeda interna, pareada no ouro.

As movimentações do grupo Bitcoin Banco lembram o golpe da Minerworld. O Portal do Bitcoin e outros sites de notícias sobre criptomoedas decidiram comparar a empresa com outros negócios do setor que não obtiveram sucesso.

Investimentos em criptomoedas atraem também empresas que podem agir maliciosamente. É dever dos portais de notícias da área não somente informar, como também prestar denúncias e alertas sobre negócios que envolvem criptomoedas.

Dessa forma, o jornalismo cumpre sua parte enquanto mediador social. Para a justiça, o Portal do bitcoin deve continuar exercendo a sua “livre manifestação do pensamento e a exposição de ideias”.

Junho e Julho são meses historicamente ruins para o Bitcoin

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De acordo com um analista de criptomoedas, há uma boa chance de que os meses de junho e julho sejam negativos para o Bitcoin.

Ao analisar o desempenho histórico do Bitcoin, os meses de julho e agosto foram “meses historicamente ruins”. Como mostra o gráfico, esses meses foram caracterizados quedas. Em comparação, meses como março, setembro e outubro registraram altas de centenas de percentual.

Além disso, se Junho registrar um desempenho de baixa, há uma chance de 75% de que esse impulso seja repetido em julho.

#Bitcoin through the years. 1) July and August are historically bad months for $BTC2) However, June’s momentum carries into July 75% of the time. 3) If June is negative, the following July has ALWAYS been negative. pic.twitter.com/1uAEbw2XI5

— Cane Island Crypto (@nsquaredcrypto) June 7, 2019

Apesar dos touros recuperarem o controle, outros investidores e traders fizeram previsões semelhantes. O analista Moon Overlord afirmou que uma correção de 35% para cerca de US $ 6.000 de um pico de US $ 9.100 seria uma coisa boa para o mercado, já que o movimento do Bitcoin provavelmente criaria uma base sólida para um bom desempenho de longo prazo.

Da mesma forma, o trader Josh Rager observou que o Bitcoin provavelmente continuará a ser negociado lateralmente por enquanto, mas sugeriu que, se a moeda não conseguir superar o valor de US $ 8.000, então será mais provável que a moeda digital caia no futuro próximo.

Prazo para startups de todo o país se inscreverem em processo seletivo da WOW Aceleradora se encerra domingo (9)

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É o último dia para as startups de todo o país que quiserem se inscrever no processo seletivo da 14ª turma da WOW Aceleradora, maior aceleradora independente do país. O prazo de inscrições vai até o final do dia deste domingo, dia 9 de junho.

A aceleração prevê até R$ 250 mil em investimento financeiro direto, além de mentorias, networking com grupo de mais de 170 investidores, trilha de workshops, acesso a ferramentas e consultorias em marketing digital, vendas e UX.

Inscrições podem ser feitas pelo link wow.ac/pt/inscricao/. Um diferencial do programa é ser semi-presencial, permitindo que o empreendedor permaneça na sua base.

André Ghignatti, CEO da WOW, comenta que uma das características que a WOW busca nas startups que acelera é que elas, de alguma forma, desafiem os modelos e os paradigmas vigentes. “Entendemos que esta é a razão de existir deste modelo de empreendedorismo e é isto que buscamos nesta nova turma”, comenta Ghignatti.

Desde sua fundação, a WOW já analisou três mil startups, promoveu mais de 100 eventos, totalizando oito mil horas de mentoria.

A aceleradora investiu R$ 12 milhões em projetos iniciais, captou mais de R$ 40 milhões em follow on e conta com 69 startups aceleradas em 13 ciclos.

Entre seus maiores cases de sucesso está a recente saída na startup Atlas Quantum num valuation acima de R$ 300 milhões, o maior obtido por uma aceleradora brasileira até hoje.

Graças a este sucesso, além do programa normal de aceleração, a WOW oferece na 14ª turma uma condição especial de aceleração para startups de criptomoedas ou blockchain em parceria com o Atlas Quantum, envolvendo mentores da WOW e Atlas e co-investimento de até R$ 300 mil. As inscrições são pelo mesmo link wow.ac/pt/inscricao