Bitcoin ganha destaque em novo modelo de política econômica no Brasil

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Um avanço na modernização econômica do Brasil cita o bitcoin. Além da criptomoeda, a tecnologia blockchain faz parte do que seria uma nova ação de política econômica no país. Baseada no conceito de sandbox, um relatório recentemente divulgado aponta para uma modernização do setor econômico brasileiro através de novas tecnologias.

O Brasil vive um importante momento em sua economia. Um processo de desburocratização do sistema econômico poderá resultar em crescimento para o país. Além disso, esse movimento de modernização econômica traz reconhecimento para novas tecnologias que envolvem o setor, como o bitcoin, a tecnologia blockchain e as fintechs.

Brasil quer criar política econômica Sandbox

A CVM trata o sistema Sandbox como um novo regime econômico. Além da comissão, outras instituições fazem parte da iniciativa que busca acelerar a economia brasileira através do acesso à novas tecnologias. Além deste acesso, o regime Sandbox significa maior colaboração em todo o processo de execução de um projeto.

Além da colaboração, a transparência é uma das características do que seria um regime econômico Sandbox. O processo inovador integra novas tecnologias como a blockchain, por exemplo. Outra tecnologia mencionada neste processo é o registro distribuído de dados (DLT).

Sandbox foi utilizado pela primeira vez na Inglaterra como forma de impulsionar a economia com um novo modelo regulatório. Em sua tradução livre no inglês, sandbox significa caixa de areia.

Seria a caixa de areia utilizada para exemplificar o regime sandbox. Neste local, comumente utilizados por crianças, os pequenos possuem a liberdade de brincar, mas estão restritos aos limites da caixa. O mesmo conceito serve como analogia ao regime sandbox que será implantado no Brasil.

As empresas e negócios terão mais liberdade para executarem projetos que possam impulsionar a economia no país. Contudo, o princípio regulatório servirá apenas para delimitar (caixa) o livre espaço (areia) de atuação dos negócios, que receberão suporte do governo brasileiro.

Relatório foca em sandbox e Fintechs

CVM e instituições se unem para nova fase econômica

A CVM faz parte de uma rede de autarquias que compõem o sistema financeiro público no Brasil. Além da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), fazem parte da iniciativa a Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia.

O Banco Central do Brasil e a Superintendência de Seguros Privados também compõem as instituições envolvidas no projeto. Para as instituições envolvidas, o regime sandbox significa uma resposta a modernização econômica em um mundo completamente globalizado.

“Essa iniciativa surge como resposta à transformação que vem acontecendo nos segmentos financeiro, de capitais e securitário.”

Novas tecnologias e bitcoin ganham notoriedade em ofício

Embora o regime esteja voltado para o sistema Sandbox e fintechs, criptomoeda como o bitcoin não deixou de ser mencionado. O bitcoin foi citado como uma das novas tecnologias que surgiram no mercado financeiro nos últimos anos.

A criptomoeda foi citada inicialmente no momento em que o documento faz um balanço sobre a evolução do sistema financeiro mundial. O bitcoin ganhou destaque no texto justamente por aparecer já no primeiro capítulo da introdução do relatório.

“O termo (fintech) ganhou evidência por acontecimentos mais recentes: a crise financeira de 2008 e movimentos tecnológicos importantes – como a difusão dos smartphones, os avanços no campo da inteligência artificial e aprendizado de máquina, e o surgimento do Bitcoin e de sua tecnologia subjacente (Blockchain).”

Além da criptomoeda, a tecnologia blockchain foi outra importante citação do documento. Essas e outras inovações devem passar a fazer parte do cenário econômico brasileiro. Com a adoção de um novo regime, a economia do país deverá ser reaquecida, ao garantir maior autonomia para empresas que surgem no setor.

Os cinco pilares das Blockchains abertas

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O texto abaixo é baseado em uma palestra de Andreas M. Antonopoulos em Seul, em 5 de abril de 2019, intitulada Os Cinco Pilares das Blockchains Abertas (The Five Pilars of Open Blockchains).

Os Cinco Pilares das Blockchains Abertas

1. Aberto

Simplesmente quer dizer que todos podem participar, sem nenhum tipo de restrição ou autorização. Assim sendo, para fazer uma transação de bitcoins, não é exigido nenhum documento, comprovante de renda, endereço, nacionalidade, nada. É um sistema completamente aberto. Tudo o que você precisa é baixar um aplicativo e pronto, está participando do sistema.

Além disso, é um sistema onde todos podem inovar e contribuir, pois é um sistema de código aberto. É um software livre. Qualquer pessoa pode criar uma alteração no código do sistema que altera todo o sistema. Ninguém pode ser impedido de alterar a plataforma, inovando-a. É assim que funciona o Bitcoin e o Ethereum, por exemplo.

2. Sem Fronteiras

Blockchain é verdadeiramente internacional. Não importa onde você está, a blockchain está lá. Como existem nodes em todos os países (ou a maior parte deles), com os saldos e o histórico de transações em todos os nodes, seus bitcoins estão em todos os lugares ao mesmo tempo. Não importa se você tem algumas chaves privadas no bolso, ou uma carteira no celular, o bitcoin não está lá. A sua carteira, ou a sua chave, permite que você acesse os seus bitcoins, mas eles não estão lá.

O seu bitcoin está em todos os lugares, em todos os países. Não apenas ele pode ser transferido para uma outra pessoa, como também não faz a menor diferença onde essa pessoa esteja, ou onde a carteira dela esteja. Bitcoin não é simplesmente sem fronteiras, ele as ignora. Elas não existem para o Bitcoin.

3. Neutro

Um sistema neutro não se importa quem é o remetente e quem é o destinatário dos fundos, nem os motivos da transação. É o caso de uma transação em dinheiro vivo por exemplo, você simplesmente pode entrega-lo a quem você quiser. Assim que a humanidade viveu por quase toda a sua existência (ou a existência do dinheiro).

Contudo, o sistema bancário não é assim, nem as empresas que possuem uma blockchain, como o Facebook em breve. Isso ocorre porque os bancos e empresas precisam cumprir com uma série de regulamentações e regras fiscais, leis anti-lavagem de dinheiro, anti-terrorismo, etc etc… Dessa forma, essas entidades perguntam qual a origem dos seus recursos (qual a sua renda anual), exigem comprovantes de residência, documentos pessoais e muitos outros que todos nós conhecemos. Se você não cumpre os requisitos, seu dinheiro simplesmente é bloqueado.

4. Resistente à censura

No bitcoin não é possível impedir pessoas de transacionarem dinheiro. Não é possível que uma autoridade tenha o controle sobre onde você pode ou não pode gastar o seu dinheiro. Isso não é possível num sistema resistente à censura. É um sistema totalmente libertário.

5. Público

Tudo o que é feito na rede é verificável por qualquer um na rede. Além disso, tudo o que acontece na plataforma é replicado em todos os nós na rede. Não só todos sabem, como todos tem o registro de tudo o que é feito na rede.

Andreas M. Antonopoulos

Andreas M. Antonopoulos é autor de best-sellers como o Mastering Bitcoin e Internet of Money. É também um palestrante e educador, sendo um dos mais conhecidos evangelistas do bitcoin e blockchain.

O texto acima foi baseado na palestra de Andreas M. Antonopoulos em Seul, Coreia do Sul, em 5 de abril de 2019.

O Santander realiza-piloto sobre a votação com Blockchain

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O Santander realiza-piloto de votação por delegação com blockchain em AGM

O banco Santander foi concluída um piloto de blockchain cuja intenção é melhorar o processo de votação por delegação durante a assembléia geral anual (AGM).

Para o projeto, que foi anunciado na última quinta-feira, o Santander fez uma parceria com a empresa global de tecnologia Broadridge e os bancos depositários JPMorgan e Northern Trust, descrevendo-o em uma nota de imprensa como seu “primeiro uso prático do blockchain” para votação de acionistas.

Não obstante, há que ter em conta que outras entidades como Nasdaq, a bolsa de Valores de Abu Dhabi e um grupo de centrais de depósito de valores mobiliários, incluindo o Depósito de Apuramento Nacional da Rússia, também foram realizadas pilotos, estão desenvolvendo sistemas ou que tenham lançado plataformas relacionadas com este caso de uso.

A solução criada pela Broadridge (cujo piloto teve lugar em abril do ano passado) tem como objetivo melhorar a transparência no sistema global de votação por delegação, ao mesmo tempo que melhora a segurança, eficiência e análise, conforme explica a nota de imprensa.

O piloto terminou a 23 de março, na assembleia geral do gigante financeiro português, e viu a participação do laboratório de blockchain do Santander e dos Serviços Corporativos, que atuaram como agente emissor. A solução de blockchain é utilizado para produzir um registro “sombra” digital do voto por delegação, levando-se em paralelo a utilização do modelo de voto tradicional.

Sergio Gamez, diretor global de relações com acionistas e investidores no Santander, disse que, para uma empresa cotada em bolsa, como o Santander, a assembleia-geral é um dos eventos de direcção corporativa mais importantes.

Gamez explicou: “É muito importante garantir a participação de investidores e acionistas, e este ano, usando a tecnologia blockchain para o voto institucional tem sido de grande ajuda em termos de transparência e agilidade ao longo do ciclo de vida das votações”.

Como mencionado anteriormente, Broadridge realizou um piloto semelhante centrado em votações por delegação, com os mesmos parceiros em abril passado. O projeto utilizou uma versão privada do blockchain ethereum como sistema de backupen comparação no softwarede gostei mais tradicional. A prova teve lugar na assembleia anual de Investimentos do Santander.

“A execução com sucesso do segundo piloto, juntamente com a próxima fase de nossa solução de votação por delegação baseada em blockchain demonstra o compromisso contínuo de Broadridge com o desenvolvimento inovador de soluções tecnológicas para a reinvenção e melhoria de delegações globais”, disse Patricia Rosch, presidente de comunicações de investimento em Broadrige.

Hacker pede bitcoins para não “explodir cabeça” de sogra de jornalista que denuncia Moro

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Um hacker pede bitcoins em troca de abandonar ameaças feitas contra o deputado federal David Miranda (PSOL – RJ) e sua família. O parlamentar é casado com Glenn Greenwald, o jornalista responsável pelas denúncias que envolvem Moro e Dallagnol que inflamaram o Brasil recentemente.

Muitos hackers buscam as criptomoedas como forma de pagamento para crimes de extorsão. Em alguns casos, até mesmo sites são “sequestrados” e uma quantia em bitcoins é solicitada em troca do acesso novamente ao endereço roubado.

No caso de David Miranda (PSOL – RJ), as acusações são mais graves e atentam contra a vida de toda a sua família. O casal possui dois filhos e até mesmo a mãe do deputado federal foi incluída nas ameaças. O parlamentar recebeu um e-mail logo após as denúncias publicadas pelo Intercept Brasil que abalaram a idoneidade da justiça brasileira.

Bitcoins em troca da vida da mãe de David Miranda (PSOL – RJ)

As graves ameaças foram recebidas pelo deputado federal com enorme preocupação. Após fazer ameaça contra a família de David Miranda (PSOL – RJ), o criminoso pediu um resgate. Esse dinheiro deveria ser pago pelo parlamentar para que a família dele deixasse de ser ameaçada.

O resgate pedido pelo criminoso que fez as ameaças deve ser pago em bitcoin. A criptomoeda foi escolhida, por quem enviou o e-mail ao David Miranda (PSOL – RJ), como forma de pagamento para que as ameaças não sejam levadas adiante.

O criminoso estabeleceu que David Miranda (PSOL – RJ) deverá pagar um resgate para ver sua família a salvo. Esse valor corresponderia a US$ 10.000,00, e devem ser pagos em bitcoin.

Temendo pela vida de seus familiares, o deputado federal denunciou as ameaças em rede nacional da televisão aberta. Rapidamente a denúncia repercutiu em toda a imprensa nacional. As ameaças foram proferidas contra a família de David Miranda (PSOL – RJ) no mesmo momento em que seu marido apresenta uma importante denúncia para o Brasil.

Em 1ª mão, o e-mail com ameaças e tentativas de extorsão ao dep. David Miranda. Assessores veem semelhança com o que era enviado ao ex-deputado Jean Wyllis, que desistiu do mandato após ser ameaçado.👇🏽 pic.twitter.com/oIHxEnPOK0

— Daniel Adjuto (@DanAdjuto) June 12, 2019

Homem ameaçou “explodir a cabeça” da mãe do deputado federal

O deputado federal David Miranda (PSOL – RJ) foi surpreendido com e-mails de ameaças recebidos por ele recentemente. A divulgação das mensagens aconteceu através do SBT e mostra ameaças contra a vida da mãe do parlamentar.

A mensagem fala sobre a execução da mãe de David Miranda (PSOL – RJ). A grave ameaça diz que a mulher supostamente seria atingida por um “atirador de elite”. O texto tenta intimidar o deputado federal carioca, dizendo como a mulher seria morta, ao “explodir a cabeça”.

A ameaça fez com que o parlamentar temesse por sua vida e de sua família. Porém, nada impedirá que Gleen Greenwald conduza sua investigação até o fim. Por outro lado, a família de David Miranda (PSOL – RJ) tem até o final de junho de 2019 para pagar o resgate. A data foi estipulada pelo criminoso nos e-mails recebidos pelo deputado federal.

Ameaças que enfraquecem a política brasileira

David Miranda (PSOL – RJ) foi eleito deputado federal suplente nas últimas eleições em 2018. Após o, até então deputado federal Jean Wyllys (PSOl – RJ) renunciar, o marido de Glenn Greenwald assumiu a cadeira na câmara dos deputados em Brasília – DF.

Jean Wyllys (PSOL – RJ) decidiu justamente deixar o Brasil e seu mandato após sofrer sérias ameaças de morte. O mesmo acontece com o seu suplente, poucos meses após assumir a vaga como deputado federal. Além disso, ambos fazem parte do mesmo partido que Marielle Franco pertencia, o PSOL.

Marielle Franco foi brutalmente assassinada no Rio de Janeiro em um crime apontado como político. No e-mail que David Miranda (PSOL – RJ) recebeu, a vereadora assassinada do Rio de Janeiro foi mencionada.

O hacker que pediu bitcoins para não matar a mãe do deputado federal falou sobre a morte de Marielle Franco. Ele disse que um atirador de elite seria usado para matar a mãe de David Miranda (PSOL – RJ).

Assim como supostamente teria acontecido com Marielle Franco, o hacker alega que evidências não seriam deixadas para trás, sobre as ameaças contra a família do deputado federal. O criminoso deixa a entender que o crime permaneceria igualmente inconclusivo.

Edward Snowden usou Bitcoin para pagar servidores de vazamento

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Certamente uma figura conhecida é Edward Snowden, famoso por vazar dados dos EUA para o mundo. Nesse caso, Snowden precisou pagar os servidores para enviar os arquivos, e na época, usou Bitcoin para isso.

Esse é mais um caso público de uso da criptomoeda, que coloca a mesma em destaque pelo fato de ter impactado muito o mundo. Isso porque o vazamento desses dados transformou o mundo todo em relação à privacidade.

Snowden usou Bitcoin para contratar servidores.

Em um evento nos EUA, Snowden fez uma teleconferência compartilhando algumas de suas experiências. Cabe o destaque que este analista está exilado na Rússia, e não se conhece o seu paradeiro.

Por lá, Snowden disse que, em 2013, precisou contratar servidores para armazenar as provas para os jornalistas. Isso porque o vazamento se deu através de dois grandes jornais: The Guardian e The Washington Post.

Para essa contratação, Snowden teria utilizado Bitcoin (BTC) para realizar o pagamento dos servidores. Certamente, após isso o mundo não foi o mesmo, com os EUA passando a ter sérios problemas diplomáticos com países. O caso foi um dos marcos para a privacidade das pessoas, que perceberam o potencial do “Big Brother”.

Além disso, a até então pouco conhecida NSA, agência de espionagem virtual, passou a ser destaque no mundo todo. O caso na época repercutiu muito no Brasil, com informações que a então presidente Dilma estaria sendo espionada.

Bitcoin é uma moeda digital que permite transferências “anônimas”

Certamente não é de se espantar que um analista de uma das maiores agências de inteligência cibernética do mundo conhecesse o Bitcoin em 2013. Cabe o destaque, que nessa época o Bitcoin estava em seu início.

Além disso, o Bitcoin possibilita que transações sejam anônimas. Cabe o destaque que para ser totalmente anônima, a moeda deve ser utilizada com alguns cuidados.

Entretanto, o que mais chamou a atenção é o contexto em que a criptomoeda foi utilizada. Isso porque, o vazamento de dados realizado por Snowden é um dos maiores já realizados no mundo todo.

Durante a Bitcoin 2019 Conference, realizada em São Francisco e que terminou dia 26, Snowden confessou o uso do Bitcoin. Para a comunidade de criptomoedas, a confissão adiciona mais um aplicação no cotidiano, principalmente em um marco histórico.

AmEx atualize seu programa de recompensas com o blockchain Hyperledger

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O gigante de serviços financeiros American Express está realizando a integração de blockchain em seu programa de recompensas, associado com o vendedor digital Boxed.

A empresa anunciou quarta-feira que está aproveitando Hyperdedger para permitir que os comerciantes acreditam programas de recompensas associações para proprietários de cartões American Express. Seu teste inicial com Boxed permite aos membros ganhar cinco vezes a quantidade de pontos comuns em certos produtos, de acordo com relatados na mídia.

No outro extremo, American Express cria um canal privado blockchain com cada negociação para facilitar a transmissão de informações. Os estabelecimentos comerciais podem criar seus contratos inteligentes que automaticamente preenchidas as ofertas do programa de recompensas. Uma vez que as ofertas estejam disponíveis, “o contrato inteligente passará automaticamente informações anónimas de transação a American Express usando o seu canal privado de blockchain”, afirmou a companhia.

Como resultado, o comércio será capaz de controlar quais ofertas estão realizando, além de personalizar a sua estrutura de recompensas por ser membros. Além disso, os estabelecimentos comerciais poderão “atribuir bônus artigos em produto ou em nível (unidade de manutenção de estoque)”.

Dito isto, American Express reserva-se o direito de regular os produtos ou marcas que estão em promoção.

A empresa acredita que pode ajudar as empresas, com esse novo sistema “questão de semanas” em contraste com os meses que, geralmente, envolve a integração de um novo parceiro.

Esta não é, em particular, a primeira incursão de crédito American Express recompensas por blockchain, já que a empresa registrou uma patente no ano passado, apresentando um possível programa de recompensas que seria armazenado em blockchain.

De acordo com a CEO da Nasdaq, as criptomonedas estão no seu apogeu

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Em uma recente entrevista para o jornal de negócios Bloomberg do passado dia 5 de junho, Adena Friedman, presidente e CEO da Nasdaq Inc. disse que as criptomonedas estão no “apogeu de seu ciclo” e que podem chegar a ser um “elemento financeiro de Internet”.

Falando sobre como Nasdaq observa as tecnologias vanguardistas e instrumentos como as criptomonedas, Friedman disse que a empresa vem realizando abordagens orientadas para a pesquisa por chegasse o momento em que gostariam de entrar em moedas digitais. Friedman disse que acredita que a construção de criptomonedas está levando a cabo para funcionar, uma vez que a empresa domine e tenha o potencial de se tornar um elemento financeiro de Internet.

Friedman disse que a moeda digital é “acima de tudo, um tipo de ativo especulativo”, que não necessariamente tem uma fundação ou finalidade em termos de comércio internacional. Especulou que uma vez as criptomonedas amadureçam, fornecerão um “modo mais fluido para levar a cabo o comércio”. Acrescentou que, enquanto não sabe o que criptomoneda “criará essa oportunidade”, acredita que com o tempo chegará essa ferramenta”.

Friedman disse que as criptomonedas estão “no seu maior apogeu” com um grande número de atores na indústria. Nasdaq, de acordo com a CEO, encontrou a sua oportunidade de aproximar-se a esta indústria, fornecendo tecnologias de controle e informações de mercado para alguns mercados de criptomonedas.

Também falou sobre blockchain, comentando que, enquanto que esta tecnologia é bastante extensível, no momento atual não pode ser alargado o suficiente para apoiar o seu imenso volume de negócios, embora ainda poderia possivelmente ajudar em alguns mercados. Friedman acrescentou: “Existem enormes lacunas onde há papel em vez de automação, onde se mantêm os pobres logs e tudo está em alguma gaveta, como a segurança privada. Por isso, devemos implementar blockchain no mercado privado, onde pode encontrar vastos ciclos de liquidação, e que blockchain pode acortarlos”.

O CEO disse que vê oportunidades em que blockchain é apropriado: “eu Acho que isso continua sendo uma fascinante tecnologia que pode ser bastante estourando a longo prazo. É difícil de implementar, já que precisa de uma rede completa para desplegarla simultaneamente, mas acho que é algo que com o tempo chegará a ser uma mais interessante força para os nossos negócios”.

Em abril, Friedman afirmou que o mercado de valores pode se tornar uma plataforma de negócios para criptomonedas no futuro, se o mercado consegue uma maior regulação, dizendo que “certamente Nasdaq consideraria se tornar um mercado de criptomonedas com o tempo”.

“Criptomoeda do Facebook é um lobo vestido de ovelha”, diz co-fundador da Ethereum

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Joseph Lubin, fundador da ConsenSys e co-fundador da Ethereum publicou recentemente um post onde descreve a criptomoeda do Facebook como “um lobo centralizado vestido de ovelha descentralizada”.

Lubin reconhece que a moeda Libra é projetada para envio de dinheiro de forma rápida e barata, mas observa que o Facebook está ciente da falta de confiança entre a empresa e o público. Como tal, Joseph diz: “Não preciso confiar no Facebook e em outros intermediários para confiar na Libra?”

Como ele ressalta, o nome da gigante da mídia social quase nunca é mencionado no whitepaper ou em seus documentos técnicos, sugerindo que o Facebook está consciente da falta de confiança que o público tem na empresa.

Além disso, Lubin observa que, com o whitepaper da Libra, o Facebook não elimina a “confiança subjetiva” como a maioria das blockchains tem a intenção de fazer. Em vez disso, o Facebook está realmente nos pedindo para confiar neles.

Continuando com o tema da confiança, Lubin observa que a Libra exige nossa confiança de que acabará por se transformar em um sistema descentralizado”, em vez de mantê-lo nas mãos de 28 empresas.

O co-fundador da Ethereum, em seguida, afirma que os investidores mais jovens provavelmente estarão “mais interessados ​​em sistemas de pagamento baseados em protocolos verdadeiramente descentralizados do que em concordar em se verificar no Facebook”.

Isso se torna ainda mais verdadeiro quando se considera quanto dinheiro o Facebook ganha com a venda de dados de usuários. Lubin levanta preocupações sobre o que pode acontecer se começarmos a dar ao Facebook informações sobre nossas finanças pessoais também.

“mesmo que tenham a melhor das intenções – ‘acidentes’ e incursões acontecem quando se confia em arquiteturas centralizadas”, diz ele.

Finalmente, Lubin revela que sua empresa começou a revisar o código-fonte da moeda.

Patente de Mastercard procura inovar em blockchain multi-moedas

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Recentemente, Mastercard obteve a patente de um sistema proposto, que permitiria o lançamento de diferentes tipos de blockchain (incluindo aqueles que permitem múltiplas moedas).

Segundo publicou o Escritório de Patentes dos estados unidos, desta patente expõe como um grupo ou empresa pode precisar armazenar diferentes tipos de informações de transações em uma única plataforma, algo que atualmente é praticamente impossível de conseguir em uma blockchain única.

Para combater esse problema, Mastercard descrito em sua proposta de patente como um método específico de criação de blocos em uma blockchain autorizada pode garantir que vários blocos armazenar diferentes tipos de informação.

O documento, que foi apresentado pela primeira vez em julho de 2016, explica que “os registros das transações armazenados em blocos que compõem uma blockchain frequentemente necessitam estar no mesmo formato, incluir as mesmas categorias, e às vezes até os mesmos tamanhos de dados”.

Não obstante, “no caso de uma organização que desejar usar vários tipos de cadeias de blocos, tais como uma blockchain diferente para várias moedas diferentes”, essa fonte pode precisar de executar múltiplas plataformas de blockchain, que por turnos precisariam de uma enorme quantidade de poder de computação.

Conforme explica a patente: “Existe a necessidade de uma solução tecnológica que proporcione uma blockchain dividida que seja capaz de armazenar vários formatos e tipos de transações em uma única blockchain, reduzindo os recursos informáticos e potência de processamento necessária para o desenvolvimento e operacionalidade do blockchain, ao mesmo tempo que fornece um melhor uso de permissões para as blockchains autorizadas”.

A patente acrescenta que uma blockchain dividida de forma adequada, pode receber informações sobre diferentes tipos de transações diferentes equipamentos informáticos. Cada partição, para que a patente chamado, em princípio, como “subnet”, então informação sobre um determinado tipo de moeda ou outro tipo de informação que o resto de sub-rede.

Entre as empresas financeiras, dentro do uso da tecnologia inovadora blockchain associada à sua grande quantidade de possíveis casos de uso, Mastercard é um dos principais atores apresentando multidão de patentes a proposta.

Sirva de exemplo também, a proposta que conseguiram previamente este ano, em que a empresa obteve uma patente para um sistema que, segundo se prevê, melhoraria a velocidade dos pagamentos com criptomonedas dentro do sistema que propõem.

Libra? Preço do bitcoin pode ter sido manipulado por vilão conhecido do mercado

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Muitos investidores acreditam que a alta do bitcoin foi causada pelo anúncio da Libra do Facebook. O anúncio da criptomoeda teria feito o preço do bitcoin aumentar em até 50% nos últimos dias. Porém, um vilão conhecido do mercado pode ser o responsável por este incrível rally.

O preço do bitcoin viveu uma onda brusca de valorização. Um movimento inesperado fez a criptomoeda facilmente subir mais de 20% em menos de 24 horas. Esse desempenho foi observado na última semana, momentos antes do preço do bitcoin despencar novamente.

Tether pode ter manipulado o preço do bitcoin

Mais uma vez o preço do bitcoin pode ter ido nas alturas por causa da Tether (USDT). A criptomoeda é acusada, mais uma vez, de estar por trás da onda recente de valorização do bitcoin. Caso seja confirmado, não será a primeira vez que essa stablecoin supostamente influencia no preço do bitcoin.

Uma recente emissão de Tether (USDT) no mercado de criptomoeda pode ter influenciado uma valorização abrupta do bitcoin. A criptomoeda chegou a subir mais de 20% em poucas horas antes de ver seu preço despencar no mercado. Essa alta pode estar correlacionada a uma emissão de novas unidades de Tether (USDT).

Tether (USDT) ganha mercado de clientes de balção: A Tether (USDT) pode estar por trás de uma enorme entrada de fundos no mercado de criptomoedas. Para Harbone, a stablecoin estaria sendo utilizada em uma modalidade de negociação de bitcoins. O fundador da bolsa Ethfinex alegou que negócios de balcão investem na Tether (USDT) para depois aplicarem no bitcoin.

Seria através desta modalidade de negociação da criptomoeda que toda a negociação aconteceria. Sendo assim, essa negociação atingiria diretamente o preço do bitcoin.

De acordo com Will Harbone, 600 milhões de unidades da stablecoin foram impressas em maio de 2016. Essa recente impressão pode ter desencadeado o rally de valorização do bitcoin na semana. Esse movimento aconteceu após esse montante de Tether (USDT) ser trocado por bitcoins no mercado.

A Libra do Facebook fez o preço do bitcoin aumentar?

A Libra do Facebook foi a principal acusada como responsável pela alta do preço do bitcoin. O anúncio realizado pela rede social fez o mercado estremecer nos últimos dias. Porém, há quem diga que, mais uma vez é a Tether (USDT) que está por trás desse aumento.

O projeto de Mark Zuckerberg possui muita coisa em comum com a Tether (USDT). Primeiramente, ambas as criptomoedas se enquadram no conceito de stablecoin. Portanto, são consideradas criptomoedas com um preço estável.

Para este preço ter estabilidade, a Tether (USDT) possui sua cotação atrelada ao preço do dólar norte-americano. O mesmo caminho deverá ser seguido pela criptomoeda do Facebook, a Libra. Embora o projeto do oligopólio do Facebook tenha estremecido o mercado, a Tether (USDT) pode ser a grande responsável pela alta do preço do bitcoin.

Em outros momentos, essa stablecoin foi acusada de ter elevado o preço do bitcoin também. Quando a criptomoeda atingiu cerca de US$ 20 mil, por exemplo, a Tether (USDT) foi acusada de estar por trás do rally de valorização da criptomoeda.