Associação quer “driblar” restrição do piloto do Real digital com bancos
A Associação Brasileira de Bancos (ABBC), apresentou a ideia de se filiar ao piloto do Real digital por meio de um consórcio, que a ajudaria a driblar a restrição de acesso ao projeto, que só aceita 10 participantes.
Como explicado pelo Banco Central do Brasil nos últimos dias, a limitação de apenas 10 participantes no piloto do Real digital exclui até as plataformas de criptomoedas.
Com isso, a ABBC acredita que um eventual consórcio pode dar mais espaço para instituições, contribuindo com a diversidade do projeto do Banco Central. O tema foi abordado durante evento sobre tokenização de ativos, no BC, em São Paulo.
Associação apresentou projeto de consórcio para driblar restrição de participantes em piloto do Real digital
A ABBC anunciou que pretende viabilizar a criação de um consórcio para que instituições financeiras associadas possam se candidatar a participar dos testes que o Banco Central desenvolverá sobre o Real Digital.
Vale lembrar que o projeto procura estruturar a versão tokenizada da moeda soberana brasileira e a infraestrutura necessária para integrar a tecnologia blockchain ao sistema financeiro tradicional regulado.
A divulgação ocorreu na abertura do evento “Tokenização de ativos: uma nova onda”, promovido pela própria ABBC, na quinta-feira (4), na sede do BC, em São Paulo, com apoio da KPMG e do BC.
O programa-piloto do Real Digital fará testes de emissão, resgate e transferência dos ativos na plataforma, bem como avaliará os fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação.
A presidente da ABBC, Sílvia Scorsato, ressaltou que a intenção do consórcio é possibilitar maior diversidade na participação de instituições, enquanto a ABBC propiciará a infraestrutura necessária para o projeto e ajudará na coordenação das ações.
“Representamos bancos de diversos portes, instituições de pagamentos, cooperativas, entre outros. É uma oportunidade para que mais players participem do projeto.”
O Diretor de Inovação e Serviços da ABBC, Euricion Murari, explicou que a proposta também visa utilizar a associação como um nó da infraestrutura necessária para o ambiente, e, assim, otimizar recursos, dar viabilidade e oportunidade às associadas.
Entre os 118 associados à ABBC, existem ao menos 13 instituições que já demonstraram interesse em participar do grupo. Ou seja, a restrição de 10 participantes pelo Banco Central pode acabar driblada com a chegada de consórcios.
Economia tokenizada
A abertura do evento foi comandada pelo Chefe do Departamento de Supervisão Bancária do BC, Belline Santana, e pelo Diretor Técnico da ABBC e Diretor de TI e SI do Banco Brasileiro de Crédito, Wallace Jagiello.
O primeiro painel do evento contextualizou a economia tokenizada, com a participação do Sócio da área de Financial Risk Management da KPMG Brasil, Fábio Lacerda, e do Sócio de Consultoria de Transformação, líder em Payments, Banking & Digital Assets da KPMG, Thiago Rolli.
Eles apresentaram os conceitos fundamentais sobre tokenização, vinculando-os ao atual debate sobre o Real Digital. Nessa exposição, disseram que a tokenização possibilita o fracionamento de ativos em representações digitais (tokens), que viabilizam a negociação fracionada da propriedade desses mesmos ativos.
Tais frações digitais podem funcionar como uma nova classe de ativos negociáveis, ampliando o acesso a novas opções de captação e investimento. Além disso, na visão dos especialistas, o token viabiliza a eficiência econômica em um mundo que se transforma diariamente em direção à economia tokenizada.
No painel 2 do evento, “Experiências com tokenização — casos práticos e visão de futuro”, o CEO da Vórtx QR Tokenizadora, Carlos Ratto, contou que o avanço dos tokens tem a possibilidade de trazer mais eficiência no processo de emissão de ativos, porque aglutina os agentes que hoje existem no mercado.
Em consonância, o Gerente Executivo de Estratégia de Negócios e Inovação da Nuclea, Raphael Mielle Trintinalia, e o especialista em Tecnologia e Inovação da Indústria Financeira para LATAM da Microsoft, João Paulo Aragão Pereira, concordaram, acrescentando que há uma oportunidade boa para crescimento do mercado financeiro, mas que a regulação é importante, principalmente por conta da visão sobre cibersegurança.
Os painelistas colocaram que o Real Digital vai ser um propulsor para a criptoeconomia e que a tecnologia pode alavancar esse movimento.
Aceleração do mercado financeiro
No painel 3 sobre o Real Digital, o Coordenador de Regulação de Riscos Financeiros em Infraestruturas do Mercado Financeiro do BC, Rafael Bianchini, demonstrou que, na visão do regulador, há uma aceleração permanente no mercado financeiro, principalmente com a popularização do Pix.
“Há alguns anos, discutíamos o Pix e ninguém imaginava o que seria hoje. Agora estamos nesse mesmo estágio com o Real Digital. Não podemos negar que o Pix foi um salto de inclusão da população brasileira. Estamos discutindo a tokenização de tudo, não só de ativos financeiros. Real Digital é a tokenização da moeda, que, juridicamente, continua sendo a mesma coisa.”
Márcio Alexandre, Superintendente de Arquitetura e Governança de TI do Sicoob, apresentou sua visão sobre as diferenças na governança dos projetos Pix, Open Finance e agora o Piloto do Real Digital e, na sequência, compartilhou com a audiência a experiência do Sicoob em um projeto de DLT envolvendo outras instituições financeiras brasileiras para estabelecer uma rede blockchain ainda em 2018. O painel foi mediado pelo CEO da CRT4, Ricardo Simone Pereira.
Binance pede que usuários desativem nova função do Google Authenticator
A Google fez uma mudança importante no aplicativo Authenticator que pode afetar a segurança de contas em corretoras de criptomoedas, incluindo as da Binance. A maior corretora do mercado falou sobre o assunto e fez recomendações aos usuários.
De acordo com anúncio do Google, agora os códigos gerados pelo Authenticator podem ser sincronizados e armazenados em vários dispositivos usando uma conta do Google.
A nova função do Google Authenticator permite que os usuários façam backup dos códigos de autenticação de dois fatores (2FA) em nuvem. Isso significa que os usuários só precisam logar com um e-mail do Google em qualquer dispositivo para ter acesso aos códigos.
Como funciona o novo Google Authenticator
Anteriormente, a perda do dispositivo que continha o aplicativo significava a perda de acesso a todos os serviços configurados com autenticação de dois fatores. Com essa mudança, os usuários têm maior proteção contra bloqueios e maior conveniência no acesso aos serviços.
Além do Google Authenticator, o Google oferece outras opções de autenticação segura, como o Gerenciador de Senhas do Google e o Login com o Google, que permitem fazer login em sites e aplicativos de forma segura e rápida. A empresa também trabalha com parceiros do setor para oferecer ofertas ainda mais convenientes e seguras aos usuários.
A proteção do login é fundamental para a segurança de todas as contas online, já que é a porta de entrada para as informações pessoais do usuário.
Segundo a Binance, embora essa nova funcionalidade possa parecer conveniente, ela apresenta um risco significativo de segurança para contas que usam o Google Authenticator para autenticação de dois fatores.
Se a conta do Google do usuário for comprometida, todos os códigos de uso único — incluindo aqueles associados à conta da Binance — podem ser acessados por hackers.

Binance recomenda que usuários desativem nova opção
Para evitar essa vulnerabilidade, a Binance recomenda que seus usuários desativem a funcionalidade de sincronização do Google Cloud para autenticação de 2FA da Binance, garantindo a segurança de seus fundos de criptomoedas.
A segurança deve ser sempre a prioridade número um quando se trata de ativos digitais. Embora a conveniência seja importante, a Binance sugere que seus usuários optem pelo Binance Authenticator, uma alternativa segura para 2FA que armazena todos os dados pessoais localmente no dispositivo.
Isso ajuda a evitar vulnerabilidades e a manter a segurança das contas dos usuários e seus fundos de criptomoedas.
Os usuários que tiverem dúvidas ou preocupações podem entrar em contato com a equipe de suporte da Binance para obter assistência. É crucial que os usuários da Binance adotem medidas preventivas para garantir a segurança de suas contas e seus fundos de criptomoedas, e a desativação da sincronização do Google Cloud é uma delas.
Bitcoin entrou em uma nova era, diz Binance
Considerada a primeira moeda digital descentralizada a ter uma tecnologia de sucesso, o Bitcoin segue avançando no mundo e um novo estudo publicado pela Binance sugere que a evolução alcançou uma nova era.
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda descentralizada com blockchain já criada e é, atualmente, a mais conhecida e negociada, tanto por entusiastas de criptomoedas quanto entre o público.
É por isso que a Binance tem conduzido pesquisas sobre o futuro e a sustentabilidade do Bitcoin, ao entender que sem a criação do BTC, o espaço das criptomoedas não seria o que é hoje.
Outras criptomoedas ocupam holofotes, mas o bitcoin mantém posição dominante
De acordo com o novo levantamento da Binance, mesmo que algumas outras criptomoedas ganhem famas momentâneas, o bitcoin mantém sua posição dominante no mercado.
No entanto, a sustentabilidade do Bitcoin vale uma discussão, segundo a maior corretora em volume.
Alguns pontos que devem passar por avaliação da comunidade envolve como a redução das recompensas por bloco (divididas pela metade a cada quatro anos) e as taxas de transação relativamente baixas afetarão o modelo de segurança do Bitcoin?
Além disso, a Binance diz que, embora o Bitcoin tenha mantido sua liderança até agora, isso continuará no futuro sem um mercado de contratos inteligentes nativo do Bitcoin?
Possível solução: Ordinals e Inscrições criam os NFTs do Bitcoin
O protocolo Ordinais e suas inscrições, que surgiram no início de 2023, podem trazer algumas respostas para isso, aponta a Binance. O protocolo Ordinals permite que os usuários inscrevam dados em satoshis, as menores unidades de Bitcoin, sendo cada inscrição chamada de Ordinal.
Os dados inscritos podem incluir contratos inteligentes, incluindo dados arbitrários, como imagens, vídeos e textos na blockchain do Bitcoin, criando artefatos digitais ou, efetivamente, NFTs.
Com essa última inovação, o estudo da Binance Research aponta para o início dos “NFTs de Bitcoin”, mas também o ressurgimento do entusiasmo e da atenção em todo o ecossistema da moeda.
As inscrições tiveram um impacto perceptível nas métricas on-chain (em cadeia) do Bitcoin e as taxas de transação estão em alta. Talvez, o mais importante seja que o ritmo de inovação esteja aumentando e os desenvolvedores estejam lançando atualizações em todos os lugares. Com o aumento da atividade e a abertura de uma infinidade de novos casos de uso para o Bitcoin, a questão muito natural da escalabilidade surge.
Como o Bitcoin lidará com o aumento do tráfego? Para os pesquisadores, aí que entram os Layer-2s do Bitcoin.
Mercado de contratos inteligentes de Bitcoin
Por muitos anos, o Bitcoin lidou com oferta escassa de ferramentas para desenvolvedores, infraestrutura estagnada e o que parecia ser uma inovação limitada em relação a gigantes de contratos inteligentes como Ethereum, BNB Chain e Solana.
No entanto, as coisas parecem estar mudando. Com Yuga Labs, DeGods e Magic Eden entrando no espaço de NFTs do Bitcoin em semanas após o lançamento dos Ordinals, enquanto a Celestia constrói a Rollkit para escalar o Bitcoin, as engrenagens estão definitivamente girando.
Os desenvolvedores estão trabalhando até tarde, lançando atualizações em um ritmo que não é visto no Bitcoin há algum tempo, tudo impulsionado pela demanda orgânica.
Essa é a parte crucial, quando um ecossistema está passando por um período em que a demanda orgânica e genuína dos usuários está essencialmente forçando a inovação e o desenvolvimento de produtos, um ciclo virtuoso pode se seguir e as coisas podem se intensificar rapidamente.
Uma nova era do Bitcoin, sugere Binance
Os Ordinals e as inscrições deram nova vitalidade no desenvolvimento do Bitcoin, criaram um novo conjunto de partes interessadas com opiniões diferentes e, em última análise, injetaram vida e entusiasmo em um ecossistema que tem ficado um pouco para trás na era dos NFTs de macaco e dos mercados DeFi impulsionados por swaps perpétuos.
No último relatório Insights & Analysis, a equipe da Binance Research examinou mais detalhadamente o mundo do Bitcoin e destacou tudo o que há para saber e esperar da nova era do Bitcoin.
Nesse relatório, a maior corretora de ativos digitais do mundo em volume de negócios fornece uma breve atualização sobre o desempenho recente do Bitcoin, mergulha fundo nos Ordinals e inscrições, discute o ecossistema nascente da camada 2 do Bitcoin e fornece uma visão do que espera para o futuro do Bitcoin.
Um mercado totalmente desenvolvido de contratos inteligentes do Bitcoin, os rollups do Bitcoin e o próximo halving são alguns dos temas principais abordados.
Polícia impede sequestro de investidor de criptomoedas e prende três pessoas; veja vídeo
Um investidor de criptomoedas, cuja identidade não foi revelada, foi sequestrado em Málaga, cidade espanhola, na quarta-feira (3). Em comunicação com um amigo da vítima, os sequestradores pediam 1 milhão de euros pelo resgate.
Em uma das fotos enviadas pelos sequestradores, a vítima aparece com uma arma apontada para a sua cabeça. Já os áudios trocados entre as partes foram descritor como “perturbadores” pela mídia local.
Apesar da gravidade da situação, a Polícia da Espanha resolveu o caso em apenas 5 horas graças a esperteza da vítima. Três indivíduos, de 35, 36 e 54 anos, foram detidos no local.
Polícia espanhola impede sequestro de investidor de criptomoedas
Em suma, a Polícia da Espanha iniciou seu trabalho de investigação às 13:00, horário local, na quarta-feira (3) após receber uma denúncia de um amigo da vítima. Através de áudios, os criminosos pediam um resgate de 1 milhão de euros.
Às 18:00, o caso já estava encerrado. Além da ação policial, a esperteza da vítima também foi crucial para que ele fosse salvo.
Durante um momento de desatenção dos sequestradores, o investidor conseguiu enviar uma foto do exterior da casa ao seu amigo, tirada pela janela, permitindo que os investigadores descobrissem o local onde ele se encontrava em cárcere privado: uma casa de três andares em Málaga.
Polícia invade propriedade e prende três indivíduos
Tendo conhecimento sobre a localização da vítima e seus sequestradores, cerca de cinquenta policiais de diversas unidades cercaram a casa.
Como mostrado nas imagens aéreas, cerca de dez policiais arrombaram a porta da residência e deram voz de prisão a três homens. Dois deles eram de origem grega e um albanês. Enquanto isso, outros policiais cobriam o perímetro a fim de evitar fugas.
No local, os agentes encontraram duas pistolas municiadas, incluindo uma que aparenta estar apontada para a cabeça da vítima, e serras. Cerca de 5.000 euros e 1.200 dólares também foram achados na casa.
Caso relembra que investidores devem tomar cuidado
Embora crimes envolvendo criptomoedas sejam mais comuns na internet, ou seja, sem perigo à vida, casos como este sequestro servem de exemplo para que investidores tenham mais cuidado com o que expõem de sua vida ao público.
Em outras palavras, manter um perfil mais discreto pode evitar problemas maiores. Felizmente, tudo acabou bem neste caso devido ao rápido pensamento da vítima, que conseguiu enviar uma foto do local ao seu amigo.
Criptomoeda valoriza após parceria com novo filme do Homem-Aranha
A criptomoeda Chiliz (CHZ), do ecossistema da empresa Socios, valorizou no mercado após uma parceria com o novo filme do Homem-Aranha: Através do AranhaVerso. Previsto para chegar no dia 1 de junho de 2023 nos cinemas, o filme é produzido pela Sony Pictures.
Embora o novo filme do aranha não tenha nenhuma relação direta com o mercado de criptomoedas, nos bastidores a Socios fechou uma parceria pontual com a Sony.
Assim, vários fan tokens, que podem ser adquiridos com Chiliz, estarão disponíveis aos fãs de esportes. Na plataforma da Socios, tokens do Corinthians, Flamengo, Palmeiras e outros clubes estão disponíveis para compra.
Ao adquirir um fan token de um clube de futebol elegível, os fãs poderão concorrer a um bilhete e brindes do novo filme do Homem-Aranha, uma das maiores franquias de super-heróis do mundo.
Empresa responsável pela criptomoeda Chiliz fecha parceria com a Sony para divulgar novo filme do Homem-Aranha
Os fan tokens elegíveis para a promoção são os dos clubes FC Inter, AC Milan, Juventus FC, Udinese Calcio, Bologna FC, Atlético de Madrid, Real Sociedad, Valencia CF, Arsenal FC, Manchester City, Crystal Palace, Leeds United, Aston Villa e Everton FC.
Assim, os detentores destes criptoativos que entrarem em seus aplicativos da Socios e interagirem com os clubes, ganharam pontuações de XP.
Com o XP reunido, poderão concorrer a sorteios aleatórios de bilhetes para o cinema do novo filme do Homem-Aranha.
Via suas redes sociais, a Socios já começou a divulgar o novo filme, mostrando ao público a nova parceria. Com isso, a criptomoeda Chiliz valorizou para R$ 0,64 por unidade nas últimas 24 horas, uma alta de 5% no mercado.
We’re swinging Across the Socios.com-Verse with Spider-Man™! 🚀x🕸️#WriteYourOwnStory to be at the global premiere of Spider-Man™: Across the @SpiderVerse in Los Angeles! 🌴🇺🇸
It all starts with a Fan Token…
See Spider-Man™: Across the #SpiderVerse exclusively in theaters! pic.twitter.com/WdjYdQ05mw
— Socios.com (@socios) May 3, 2023
Executivo diz que parceria com a Sony é um marco para o mercado de criptomoedas
Para o executivo da Socios, Paco Roche, a parceria entre a empresa e a Sony é um marco para o ecossistema das criptomoedas.
“A Sony Pictures Entertainment contar com o Socios.com para promover o novo filme do Homem-Aranha entre a comunidade global de fãs de esportes não é apenas um marco para Chiliz, mas para o espaço blockchain em geral, pois comprova a capacidade única da tecnologia de construir, mobilizar e engajar comunidades digitais.”
Antes de fechar parceria com a Sony, a Socios já promoveu clubes de futebol de vários países, com o UFC e outros esportes mais.
Novo filme do Homem-Aranha aborda o conceito de multiverso
O universo de filmes de super-heróis tem ingressado no tema do multiverso, versões alternativas do universo. O próprio Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, por exemplo, protagonizou em 2022 um filme da Marvel sobre o tema.
Assim, o novo homem-aranha conta a história de Miles Morales, um adolescente de um universo alternativo, que se juntou a outros Homens-Aranha para impedir uma ameaça a toda a realidade.
A sequência começa de onde o primeiro filme parou, com Miles agora estabelecido como um herói em seu próprio universo. No meio de suas aventuras, ele conhece Gwen Stacy, outra Pessoa-Aranha de outro universo, e os dois se unem para uma nova missão.
Veja o trailer do filme “Homem-Aranha: Através do AranhaVerso”, oficial da Sony.
Empresa suspeita de golpe com criptomoedas dizia ter fundo garantidor
A possível pirâmide de criptomoedas X Capital Bank, que dizia até ter um fundo garantidor, segue sem muitas explicações aos investidores. No passado, o negócio afirmava rentabilizar o dinheiro dos clientes por meio da locação de NFTs.
Um mês após a Operação Cripto X, deflagrada pela Polícia Civil de Santa Catarina, a empresa segue com suas operações suspensas.
Para justificar o fim da liberação de saques aos investidores, a empresa suspeita alega estar com recursos presos na FTX, a falida corretora de criptomoedas que causou um colapso no mercado em novembro de 2022.
A empresa prometia lucros de até 40% ao mês e brindes para quem comprasse NFTs. Líderes alegam existência de fundo garantidor em caso de falência
Suspeita de pirâmide com criptomoedas dizia ter fundo garantidor
Milhões de reais captados com mais de 5 mil clientes, era assim que a X Capital Bank se apresentava a novos investidores.
Apesar das grandiosas estatísticas, o negócio dizia que não estava disponível para qualquer um interessado em realizar aportes. Isso porque, só com documentos aprovados pelo compliance do jurídico que novos clientes poderiam entrar.
Em um comunicado de um líder jurídico, ele deixava confortável a situação, explicando que os clientes novos só poderiam chegar após a X Capital Bank, que se apresentava como um banco, aumentasse seu fundo garantidor.
Apesar das falas públicas sobre o tal fundo, os clientes seguem sem pistas de quando poderão reaver seu investimento com o negócio. Isso porque, desde que a empresa fechou a sede em Florianópolis e depois se viu como alvo das autoridades, os líderes evitam falar sobre o possível esquema em público. Clientes seguem sem respostas e em agonia sobre a situação.
Advogado que representa clientes diz que caso indica golpe financeiro
O Livecoins procurou o advogado Artêmio Picanço, que representa vários investidores que acreditavam na empresa.
De acordo com Artêmio, o caso envolve um potencial golpe financeiro no mercado, e ele já representa clientes do Brasil e outros países, que acreditaram na empresa.
“Este é mais um caso de um potencial golpe financeiro. Já temos diversos clientes no Brasil e, também, fora do território nacional. Nota-se indícios claros de crime contra o sistema financeiro nacional, especialmente pela Lei 7.492/86, por ofertar publicamente valor imobiliário sem a devida autorização e dispensa do regulador, in casu: CVM. Por derradeiro, o representante legal da empresa, após sua abertura, chegou a receber auxílio do governo por meses, o que é, no mínimo, um contrassenso, vez que seria dono de uma empresa multimilionária.”
Após o fim da X Capital Bank, clientes revoltados criaram uma página no Instagram para expor os líderes e cobrar respostas, a “xcapitalpiramide”.
Responsáveis pela empresa não foram encontrados pelo Livecoins para comentar o caso, mas o espaço segue em aberto para manifestações.
Rumo aos R$ 500 mil? Bitcoin registra quarto mês consecutivo de alta
O Bitcoin registrou seu quarto mês consecutivo de alta, levando alguns a acreditar que uma corrida de touros prolongada pode estar próxima. A maior criptomoeda do mundo encerrou todos os meses desde janeiro em um patamar mais alto do que começou, o que representa seu maior período de meses positivos desde 2021.
Um período de quatro meses de ganhos, no passado, foi seguido por um aumento médio de 260%, o que poderia levar o Bitcoin acima dos US$ 100.000, em comparação com seu recorde histórico de mais de US$ 69.000 em novembro de 2021. No entanto, tal salto não é garantido.
A criptomoeda teve um ano difícil em 2022, chegando a um mínimo de cerca de US$ 15.700 em novembro devido ao mercado de ursos que castigou ativos digitais em geral.
Desde então, o Bitcoin tem subido constantemente, embora tenha estagnado por várias semanas entre US$ 27.000 e US$ 30.000. Alguns apontaram o “halving” do Bitcoin, que cortará pela metade as recompensas pela mineração de um novo bloco na blockchain, como um sinal de que o preço do Bitcoin disparará no próximo ano.

Bitcoin bate recorde de transações
Recentemente, o Bitcoin recebeu um impulso dos Ordinals, que são NFTs, mas na blockchain do Bitcoin. Parte da comunidade abraçou os Ordinals como uma oportunidade para expandir a blockchain além do uso puramente financeiro.
No domingo, a blockchain do bitcoin viu o maior número de transações de sua história, em parte devido aos Ordinals. A blockchain viu mais de 568.000 transações no domingo, com cerca de 300.000 delas relacionadas aos Ordinals, conforme noticiado em primeira mão pelo Livecoins.

Apesar desses desenvolvimentos positivos, o Bitcoin enfrenta obstáculos à medida que tenta igualar seu recorde histórico de 2021.
Novo recorde de preço é possível
Na segunda-feira, os mercados sofreram após os reguladores apreenderem o problemático First Republic Bank, que foi vendido para o JPMorgan Chase. Além disso, espera-se que o Fed aumente as taxas de juros nesta semana, numa tentativa de combater a inflação, apesar dos avisos de uma recessão iminente e do crescimento do PIB abaixo do esperado para o primeiro trimestre.
O Bitcoin tem sido alvo de diversas mudanças em sua narrativa, adaptando-se a diferentes situações econômicas e recebendo ajuda de fatores como uma política monetária mais frouxa do Federal Reserve e a crise bancária nos EUA.
A redução planejada no fornecimento de novas moedas também tem impulsionado a valorização do Bitcoin. Especialistas apontam caminhos possíveis para que a criptomoeda alcance valores acima de US$ 100.000, destacando seu principal caso de uso como um ativo digital descentralizado, sem controle de terceiros e escasso.
No entanto, o mercado de criptomoedas ainda enfrenta riscos, incluindo a repressão ao setor nos EUA. Além disso, as perspectivas para ativos reais e virtuais são difíceis de analisar em meio a um período de incerteza econômica.
Capitalização das criptomoedas dobrou no primeiro trimestre de 2023, diz Binance
A Binance publicou recentemente um relatório com uma ampla análise sobre o desempenho do mercado cripto e blockchain no primeiro trimestre de 2023. O Market Pulse agrega os principais gráficos e informações do mercado de criptomoedas e é desenvolvido trimestralmente pela Binance Research, braço de pesquisa da corretora.
O estudo mostra que os primeiros três meses do ano registraram um desempenho robusto das criptomoedas, mesmo em meio a incertezas macroeconômicas e turbulências no setor bancário internacional.
A capitalização total do mercado aumentou em 49,4%, em comparação ao último trimestre de 2022. Neste mesmo período, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mundo em capitalização de mercado, se valorizou a US$ 28.000,00 em março. Vale lembrar que este foi o maior patamar desde junho de 2022.
O Índice Fear & Greed (medo e ambição, em português), que mede o sentimento do mercado de criptomoedas, subiu 39 pontos para 68 pontos, nível não visto desde novembro de 2021, indicando a melhora do sentimento dos participantes do mercado. O desempenho se compara a um movimento em sentido oposto no ano passado, quando o índice permaneceu, principalmente, na zona do “medo” (abaixo de 50 pontos).
Unicórnios das criptomoedas também se destacaram no início de 2023
Os “unicórnios” cripto também se destacaram nos primeiros três meses de 2022. O número de criptomoedas com capitalização de mercado acima de US$ 1 bilhão saltou de 37 em dezembro para 54 ao fim de março.
Isso vem junto com uma recuperação geral no mercado de criptomoedas no primeiro trimestre. O número atual também representa um retorno aos níveis do terceiro trimestre de 2022 (após a falência do Terra), embora ainda significativamente menor quando comparado ao início do ano passado.
O BTC, ETH e BNB continuam sendo as 3 principais moedas por capitalização de mercado em 2023, sem considerar as stablecoins. Comparado a 2022, SOL encenou uma alta e recuperou a maior parte de suas perdas pós-falência da FTX, enquanto TRX saiu do topo das 10 moedas por capitalização de mercado.
O BTC foi o maior ganhador no primeiro trimestre, pois a narrativa dele como uma reserva de valor ganhou força em meio a um ambiente macroeconômico incerto. A maior parte das outras moedas de grande capitalização mantiveram sua participação de mercado durante o trimestre.
Alguns destaques observados pela pesquisa
Projetos Layer1: a atividade da blockchain se recuperou no primeiro trimestre, com destaque para um alta de 22% na BNB Chain, 17% na Avalanche, 16% na Solana e 3% na Ethereum, que se preparava para a atualização Shapella. Analisando o volume diário de endereços ativos, a BNB Chain se destacou com um incremento de 24%, contra quedas na Ethereum (-2%), Avalanche (-15%) e Solana (-28%).
BTC: o preço da maior cripto do mundo subiu cerca de 72% no primeiro trimestre, atingindo os níveis mais altos desde junho de 2022. O saldo do Bitcoin nas exchanges se manteve estável, com uma alta de 0,5%, depois de subir 11% no último trimestre do ano passado. A perspectiva é que este número siga em baixa à medida com o aumento da adoção da auto custódia e as inovações de carteiras.
ETH: as taxas de transação aumentaram na esteira do aumento da demanda por espaço de blocos, à medida que o ecossistema Ethereum segue crescendo. No primeiro trimestre, houve uma alta de 13,6% no volume de ETH em staking, para 18,1 milhões (com destaque para um crescimento de cerca de 1 milhão somente em fevereiro).
BNB Chain: as taxas médias de transação subiram 13% no primeiro trimestre, puxadas pelo aumento da atividade e de endereços. O PancakeSwapp continuou dominando entre os dApps da blockchain, seguido de Venus, Alpaca Finance e BiSwap. A entrada do Uniswap algumas semanas antes do fim do trimestre e as discussões sobre o lançamento do Aave na BNB Chain podem movimentar essas posições.
Ligeira recuperação no TVL das DeFi: o primeiro trimestre marcou um período de recuperação para as DeFi. O Valor Total Bloqueado (Total Value Locked ou TVL, em inglês) teve alta de 27,1%, encerrando o trimestre em US$ 49,7 bilhões, depois de bater mínimas históricas em dezembro. O Lido segue liderando os dApps em TVL, e quase dobrou o volume total de US$ 5,9 bilhões em dezembro para US$ 11 bilhões em março.
NFT: as vendas de NFT aumentaram 67% neste primeiro trimestre, impulsionadas principalmente pelo aumento da atividade no marketplace Blur. A Ethereum manteve a liderança como principal marketplace dessa classe de tokens, mas sua participação caiu sete pontos percentuais. O número de compradores únicos subiu 64% no trimestre, puxado pela $BLUR.
Games: o mercado de jogos foi liderado pelos três principais atores deste mercado: BNB Chain (35%), Ethereum (19%) e Polygon (12,9%). A maior parte dos jogos estão baseados na Web e nos dispositivos móveis, e os jogos de ação, aventura e estratégia ainda dominam o mercado, possivelmente indicando que os desenvolvedores veem essas verticais com maior potencial.